Compartilho aqui no blog um breve texto que produzi durante minha pós em comunicação na UFC.
POR ANA WANESSA B. BASTOS
POR ANA WANESSA B. BASTOS
EU, UM NEGRO
OS MESTRES LOUCOS
RESUMO
O presente texto tem como
objetivo tecer breves comentários sobre os documentários
Eu, um
Negro /
Moi, um
Noir, de 1958,
e Os
Mestres Loucos
/ Les
Maitres Fous, 1955,
do cineasta,
antropólogo e etnólogo Jean Rouch, e estabelecer
relações com
os conceitos de identidade estudados nas obras,
A
Identidade
Cultural
na Pós-modernidade,2003;
Cuestiones
de identidad cultura,2003, do
Sociólogo e teórico das relações de
identidade Stuart Hall e do teórico cultural Paul Du Gay e
Culturas
Híbridas: estratégias
para entrar e sair da modernidade,1997, de um dos grandes estudiosos
da área de estudos culturais, Néstor
García Canclini.
Palavras - chave:
Identidade. Identidade Cultural. Cultura Africana. Culturas Híbridas.
1.
INTRODUÇÃO
"Coloco o cinema a
serviço da liberdade de pensar e agir. Deve ser por isso que
tantas vezes meus filmes causaram escândalo".
(Rouch, 1958, capa DVD
Eu, um
Negro / Moir, um Noir
)
Abordaremos neste artigo
breves comentários sobre os documentários Eu,
um Negro(1958) e Os Mestres Loucos(1955), de Jean Roch, Estabelecer
entre os curtas relações com os conceitos de
identidade e fundamentos nas culturas híbridas estudados nas
obras: A
Identidade
Cultural
na Pós-modernidade(2003),
Cuestiones
de identidad cultural(2003),
de Stuart Hall e Paul Du Gay e Culturas
Híbridas:
estratégias
para entrar e sair da modernidade(1997),
de Néstor García Canclini. Abordar o
lado antropológico
dos documentários, que nos apresenta uma cultura e a relação
que ela mantém com aquela que a domina, estratégias
dos povos colonizados para resistir aos colonizadores
nas culturas africanas, onde
nos reflete discussões
atuais dos efeitos da globalização no Terceiro Mundo
Jean Rouch (1917-2004),
um dos pais
do cinema
verité2,
corrente
documental que defende o processo de produção de que um
filme seja exposto pelo mesmo e busca, segundo Rouch, "a verdade
do cinema e não a verdade no cinema"3.
Rouch inspirou
uma nova vaga ao cinema francês. Trabalha
visando a apropriação de “um olhar diferente” que
permite realizar filmes de ficção, documentários
e etnográficos no domínio das ciências sociais e
humanas que assentam numa profunda interação entre o
cineasta e o assunto filmado. O fato de sua
longa carreira está intimamente ligada ao mundo da África
Ocidental, lugar de produção de seus 120 filmes, onde
trabalhou como engenheiro durante a segunda Guerra Mundial, o
inspirou a produzir documentários como Eu,
um Negro e Os Mestres Loucos.
Suas obras demonstram a vida diária dos africanos, assim como,
a imaginação de uma geração, em
documentários de caráter antropológico de uma
certa etno-ficção.
De
acordo com Calil (2006) em
“Eu, um negro,
imigrantes nigerianos na Costa do Marfim assumem nomes de atores
americanos, improvisam cenas sobre o cotidiano e, depois, recriam
suas próprias falas na dublagem. No média Os
Mestres Loucos,
membros de uma seita em Gana personificam figuras do colonialismo
inglês durante o transe. Os filmes permanecem como exemplos
radicais de invenção cinematográfica.”4
No presente texto
trabalharemos a partir da crítica feita pelo próprio
Rouch a suas obras, em 2004, antes de morrer e no texto
(encarte do DVD)
que a ele dedicou o crítico e teórico André
Bazin.
Tendo se então, o intuito de mostrar
o tipo de tensões que se estabelecem entre a memória
histórica, identidade, culturas híbridas e a trama
visual em seus documentários Moi,
um Noir
e Les
Maitres Fous,
Rouch
alia o lado brutal de uma arte em busca de empatia com as técnicas
do gesto, à vocação de construir, acabar e
inacabar – a montagem e a sonorização constituem um
verdadeiro tratado de acabamento, nos transportando a um universo
estranho de sensações. Nesse contexto citamos Guimarães
(2004)5
“de que parte de nós, de que partido partimos (?) para
participar, com os olhos do espírito e os nós cegos do
corpo naquilo, indizível, que Rouch, passo a passo, lê,
traduz e legenda com o seu comentário, explicitando de mais
para que qualquer fascínio folclórico–místico
se instale e possa mediar afusão interlocutória entre o
olhador e a coisa olhada”.
Comentaremos
as obras de Rouch, tendo por base os estudos dos teóricos
culturais Hall e Canclini, onde analisam os conceitos de identidade e
identidade cultural na modernidade tardia. Nela o sujeito passa por
um profundo processo de descentramento,
que tem origem nas teorias revolucionárias de Marx, Freud,
Saussure Foucault, o mesmo ocorrendo com as identidades
culturais/nacionais, igualmente deslocadas pela globalização.
Embora possam ser representadas como unificadas, as identidades
nacionais são marcadas pela diferença, e é
exatamente essa a característica da identidade
cultural/nacional. No artigo Identidade
e diferença:
irmãs siamesas, de [2000] 6,
de Fernandes, a autora faz um breve comentário sobre a questão
da identidade e diferença e sua relação com a
sociedade moderna. Tendo em vista que elas “não podem ser
organizadas nem sob o conceito aparentemente homogêneo de etnia
, nem de raça,
concluindo-se que as nações modernas são ,todas,
híbridos culturais. ”(Hall,2003, p,62).
2. IDENTIDADE CULTURAL
: BREVES COMENTÁRIOS DOS DOCUMENTÁRIOS “EU, UM NEGRO”
E “OS MESTRES LOUCOS”
2.1.
“Eu, um Negro”:
uma cultura e uma relação que ela mantém com
aquela que a domina.
Eu, um Negro / Moi,
um Noir,
um filme
rodado em 1958,
foi considerado
por Jean-Luc Godard como “o melhor filme francês desde o
movimento liberal”,
e podemos até mesmo salientar que alguns
dos elementos (câmera na mão, diálogos
sobrepostos, montagem ágil) influenciariam o próprio
Godard. É
um dos mais significativos exemplares da revolução
empreendida pelo cineasta francês Jean Rouch na linguagem do
documentário - um estilo que influenciaria diversas vertentes
do cinema moderno, inclusive de ficção. Rouch antecipa
as discussões atuais sobre os efeitos da globalização
sobre o Terceiro Mundo.
“ O sujeito assume
identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não
são unificadas ao redor de um “eu” coerente”. (HALL,
2003, p.3)
Eu, um Negro
relata
a história de um grupo de imigrantes nigerianos que chegou a
Treichville, bairro de Abidjan, uma das então novas cidades
africanas que recebiam jovens desempregados em busca de integração
no cenário moderno que se configurava no continente. Nesse
documentário, acompanhamos o cotidiano do nigeriano Edward G.
Robinson (alcunha de Oumarou Ganda) pelo subúrbio da capital
da Costa do Marfim. Como outros tantos jovens que "abandonam
suas famílias e a escola para tentar entrar no mundo moderno"
(extraído do documentário), Robinson caminha por meios
incertos entre a tradição e o ideal do self-made
man7,
importado das estrelas do cinema.
Afastando-se
dos métodos tradicionais, o cineasta francês
recriou o formato documental em duas instâncias.
Primeiro
pediu aos rapazes que são objeto de seu filme para
interpretarem, em situações verdadeiras, personagens
criados por eles mesmos. Criaram versões de “ídolos”
da cultura que os colonizou. Um agente federal americano, e outro um
boxeador campeão como Sugar Ray. Eles se espelharam em modelos
de sucesso para criar uma ilusão que diminui a dor da real
condição subumana em que vivem. Temos então uma
visão de sujeito pós-moderno, onde o processo de
identificação instável e provisório,
torna a identidade um pouco fixa e permanente. Depois, os mesmos
rapazes dublaram suas falas e adicionaram outras, baseando-se no que
viam na tela, sem som (o recurso ainda estava para ser desenvolvido
por Michel Brault), ou seja, o uso do som foi totalmente subvertido,
na medida em que os diálogos foram
regravados em estúdio pelos próprios personagens
enquanto assistiam às imagens captadas.
Alguns
críticos de cinema como André Bazin(1992)8
partilham da idéia de que a falta
de sincronia entre áudio e imagem deu lugar a uma conjuntura
muito mais comovente: a dos personagens com a narrativa espontânea,
e desta com o próprio filme.
E foi a partir da fabulação e da recriação,
que Rouch reinventou o conceito de "verdade" no cinema.
Porém, Rouch
dizia que o cinema-verdade e cinema-direto eram só rótulos,
e o que ele
buscava mesmo era o do cinema -poesia.
O documentário é
interessante por seu lado naturalmente antropológico, que nos
apresenta a uma cultura e a relação que ela mantém
com aquela que a domina. O
ceticismo sobre o sujeito tem acompanhado o desenvolvimento da
modernidade desde inicio. Apesar disto, o Eu moderno é
consciente da construção social da identidade, e se
ampliarmos o conceito para a identidade cultural podemos afirmar que
essas identidades são identificações em
progresso, isto é, não são nunca estáticas
ou rígidas. É o sujeito que observamos em Eu,
um Negro,
os
personagens para os quais o Rouch dirige sua câmera são
eles e alguma coisa mais. Alguns documentaristas dizem que é
sempre assim - diante da câmera, as pessoas criam outra
identidade. Nesse sentido
Rouch trata
do tema do duplo.
Moir, um Noir
também
é interessante pelo ponto de vista cinematográfico, já
que é um filme que se constrói no improviso. O diretor
e cineasta francês explora a fronteira entre ficção
e realidade, onde uma desconstrói a outra ao se
misturarem. Rouch assume esse procedimento. O cinema
etnográfico de Jean Rouch tem o pé no real, mas
incorpora a poesia, senão exatamente procedimentos ficcionais.
2.2 “Os
Mestres Loucos”:
uma estratégia
dos povos colonizados para resistir aos colonizadores
Os Mestres Loucos
/ Les
Maitres Fous,
obteve o primeiro prêmio de filmes etnográficos ,
turísticos e folclóricos do Festival de Internacional
de Veneza de 1957, dirigido
Rouch,
filmado em
Gana, mistura religião e história. Aproveitando a deixa
de Jaen Rouch (2004) em sua crítica elaborada quando
faleceu em 2004, o qual relata no documentário a contestação
do modelo civilizatório europeu, imigrantes vindos das regiões
pobres da Nigéria veem-se subitamente imersos na vida
trepidante da civilização ocidental.
Em transe, os integrantes de uma seita personificam figuras do
colonialismo inglês.
O desenraizamento provoca distúrbios mentais e o aparecimento
de novas divindades diretamente influenciadas pela nossa civilização.
“A identidade, então,
costura o sujeito à estrutura. Estabiliza tanto os sujeitos
quanto os mundos culturais que eles habitam, tornando-se ambos
reciprocamente mais unificados e predizíeis”
(HALL,2003,
p.12)
Les Maitres Fous
faz um
relato sobre uma seita africana, dos
haouka, na Costa do Ouro africana,
em que os membros se reúnem num fim de semana para um estranho
e violento ritual
em que invocam espíritos e sacrificam um animal. Eles se
transformam em entidades do colonianismo inglês (o governador,
o cabo, o condutor do trem e outros). As imagens são fortes e
impressionam, principalmente quando o diretor compara aqueles
indivíduos dentro e fora do ritual. Tendo então a visão
do sujeito sociológico, que segundo Hall (2003) reflete a
idéia de que o núcleo do interior do sujeito não
é autônomo e auto-suficiente, mas formado na relação
com as outras pessoas. Se,
em geral, vemos somente a alienação dos dominados, em
Os
Mestres Loucos
Jean Rouch, ao contrário, expõe o lado estúpido
dos dominantes.
“identidade
pessoal depende da memória, ‘uma vez que a consciência
pode ser ampliada para buscar qualquer ação ou
pensamento do passado’ e, continuidade ou a manutenção
da consciência permitiu a existência da identidade,
sendo, portanto a base da postura moral.”
(LOCKE,
1948, p.125)
Rouch retrata Accra,
Costa do Ouro, África. Centro urbano e comercial, sob domínio
britânico, cuja efervescência econômica atrai
populações de todo continente, ávidas por
empregos. No mercado de sal, reúne-se, todo dia, o grupo de
trabalhadores africanos que professa a cerimônia dos haouka. O
ritual em questão representa a reação dos
personagens ao exemplo de civilização imposto pelo
sistema colonial europeu, a saber, branco, cristão,
capitalista e tecnológico, enraizado no preconceito racial, na
profunda separação entre as classes sociais, no
controle do poder político local e na violência militar.
Neste sentido citamos Jonh Lock quando argumenta que a continuidade
da consciência no tempo é crucial para a constituição
do sujeito. “Essa figura discursiva conceitual ou instrumento
discursivo – o
indivíduo soberano –
estava embutido em cada um dos processos e práticas da
construção do mundo moderno. Ele era o sujeito da
modernidade em dois sentidos: o primeiro, como origem da razão,
do conhecimento e das práticas; o segundo, como algo sujeito
ao primeiro.” (Hall, 1992:283)
Os
deuses haouka, bem como o culto religioso que os envolve, não
se originam na tradição cultural africana, mas nascem
do contato da África subdesenvolvida e miserável com as
potências capitalistas coloniais que a exploram. Isso reforça
o que Hall procura apresentar em seu livro A
Identidade Cultural na Pós - Modernidade,
2003 as mudanças ocorridas com no sujeito e na identidade
modernos. Salientando que antes da Era Moderna, o indivíduo
encontrava sua identidade ancorada em apoios estáveis
(tradições, estruturas), o que deixa de acontecer com a
modernidade, emergindo então para uma concepção
mais social do sujeito. Deuses (Haouka) da técnica, de uma
religião que se alimenta da modernidade, entidades que se
referem às transformações da milenar economia de
subsistência africana em parte integrante da divisão
internacional do trabalho como colônias ricas em mão-de-obra
barata e em recursos naturais, cujas cidades experimentam relativa
prosperidade graças aos investimentos metropolitanos na
melhoria da infra-estrutura para a exploração
comercial.
“As
identidades nacionais não são coisas com as quais
nascemos, mas são formadas e transformadas no interior da
representação.
A nação não é apenas uma entidade
política, mas algo que produz sentidos – um
sistema de representação cultural.
As pessoas não são apenas cidadãos/ãs
legais de uma nação; elas participam da idéia de
nação tal como representada em sua cultura nacional.”
(HALL,2003,p.49)
Possuídos
pelas divindades, os integrantes, em estado de transe catártico,
reencenam o comportamento e as formas de interação
social praticados pelos brancos. Não se trata de aculturação,
ou seja, da simples duplicação inocente e mecânica
da realidade que observam diariamente na convivência desigual
com o colonizador, o que confirmaria assim a suposta superioridade
racial européia sobre os povos atrasados da África. Uma
vez que Jean Rouch estabelece o corte magistral que contrapõe
o ritual dos haouka ao da parada militar britânica no qual
aquele se baseia, torna-se clara a estratégia de desconstruir
o modelo colonial de organização política da
sociedade africana, tomado como natural e verdadeiro, para mostrá-lo
tão arbitrário quanto qualquer outro, apenas mais um
meio de dominação que se valida pela força das
armas e pelo poderio financeiro da Europa desenvolvida.
Desterritorializados
pela invenção da prática haouka, a rede sígnica
(na qual se encontra o ridículo penacho no capacete do
comandante militar inglês) que antes reificava a supremacia
européia, agora é posta em perspectiva para que os
povos africanos constantemente marginalizados pelo processo colonial
fundem suas próprias coordenadas dentro da sociedade que, via
de regra, os classifica como meros animais, criando, em conseqüência,
um novo espaço para o exercício da subjetividade e da
liberdade. É ao se identificar com o colonizador – e ao
contestá-lo – que o colonizado se legitima e se faz ouvir no
meio social excludente em que vive. Neste contexto citamos Hegel
(1971) quando afirma que “para ele o mundo é concebido como
uma unidade com referência no sujeito, porém com
constantes mudanças históricas, além disso, a
autoconsciência carrega uma necessária referência
ao “outro” ”.
3.CONCLUSÃO
Eu, um Negro/ Moir, um
Noir,1958 e Os
Mestres Loucos
/Les Maitres,1955,
do cineasta, antropólogo e etnólogo Jean Rouch, tiveram
um efeito de contestar e deslocar as identidades centradas , fechadas
em uma cultura nacional, exercendo uma influência pluralizantes
sobre as identidades , tornando-as portanto mais diversas. Isso
demonstra exatamente o que acontece nas culturas híbridas.
Embora possam ser representadas como unificadas, as identidades
nacionais são marcadas pelas diferenças e é
exatamente essa característica que Rouch antecipa em seus
documentários. Eles exemplificaram o processo de
identificação, tendo por base os conceitos de
identidade vistos por Hall(2004) e Canclini(2004), tendo por meio a
cultura africana e sua relações culturais com as
culturas europeias.
As obras nos trazem
vários questionamentos, tendo um caráter impactante sob
nosso processo de formação cultural Ocidental. Imagens
fortes, conflituosas e que requerem
a pertinência do olhar.
Os filmes mais emocionantes de Rouch, mestre do cinema
etno-excêntrico, são pensados e vividos como forma de
relação fantasmática e meio perversa com o
espectador virtual, mas genuinamente de diálogo com o outro,
latente, que a objetiva revela e protege – em quem é filmado
tanto como em quem filma. Foi nesse sentido que fizemos relações
das obras desse mestre do cinema francês com os teóricos
Hall e Canclini. Ao estudar as novas modalidades de organização
da cultura, de hibridação das tradições
de classes, etnias e nações, Cancline
(1997),
requereu
novos instrumentos conceituais. E não mais aqueles cenários
que desmoronaram todas as categorias e os pares de oposição
convencionais (subalterno/hegemônico, tradicional/moderno)
usados para falar do popular.
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1992.
(Col. Horizonte de Cinema)
EU, UM NEGRO
OS MESTRES LOUCOS
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