quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

EU, UM NEGRO E OS MESTRES LOUCOS: uma relação de identidade nas obras de Rouch.

Compartilho aqui  no  blog um breve texto que produzi durante minha  pós em comunicação na UFC.  
POR ANA WANESSA B. BASTOS

EU, UM NEGRO

OS MESTRES LOUCOS

RESUMO
O presente texto tem como objetivo tecer breves comentários sobre os documentários Eu, um Negro / Moi, um Noir, de 1958, e Os Mestres Loucos / Les Maitres Fous, 1955, do cineasta, antropólogo e etnólogo Jean Rouch, e estabelecer relações com os conceitos de identidade estudados nas obras, A Identidade Cultural na Pós-modernidade,2003; Cuestiones de identidad cultura,2003, do Sociólogo e teórico das relações de identidade Stuart Hall e do teórico cultural Paul Du Gay e Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade,1997, de um dos grandes estudiosos da área de estudos culturais, Néstor García Canclini.

Palavras - chave: Identidade. Identidade Cultural. Cultura Africana. Culturas Híbridas.
1. INTRODUÇÃO
"Coloco o cinema a serviço da liberdade de pensar e agir. Deve ser por isso que tantas vezes meus filmes causaram escândalo".
(Rouch, 1958, capa DVD Eu, um Negro / Moir, um Noir )
Abordaremos neste artigo breves comentários sobre os documentários Eu, um Negro(1958) e Os Mestres Loucos(1955), de Jean Roch, Estabelecer entre os curtas relações com os conceitos de identidade e fundamentos nas culturas híbridas estudados nas obras: A Identidade Cultural na Pós-modernidade(2003), Cuestiones de identidad cultural(2003), de Stuart Hall e Paul Du Gay e Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade(1997), de Néstor García Canclini. Abordar o lado antropológico dos documentários, que nos apresenta uma cultura e a relação que ela mantém com aquela que a domina, estratégias dos povos colonizados para resistir aos colonizadores nas culturas africanas, onde nos reflete discussões atuais dos efeitos da globalização no Terceiro Mundo
Jean Rouch (1917-2004), um dos pais do cinema verité2, corrente documental que defende o processo de produção de que um filme seja exposto pelo mesmo e busca, segundo Rouch, "a verdade do cinema e não a verdade no cinema"3. Rouch inspirou uma nova vaga ao cinema francês. Trabalha visando a apropriação de “um olhar diferente” que permite realizar filmes de ficção, documentários e etnográficos no domínio das ciências sociais e humanas que assentam numa profunda interação entre o cineasta e o assunto filmado. O fato de sua longa carreira está intimamente ligada ao mundo da África Ocidental, lugar de produção de seus 120 filmes, onde trabalhou como engenheiro durante a segunda Guerra Mundial, o inspirou a produzir documentários como Eu, um Negro e Os Mestres Loucos. Suas obras demonstram a vida diária dos africanos, assim como, a imaginação de uma geração, em documentários de caráter antropológico de uma certa etno-ficção.

De acordo com Calil (2006) em “Eu, um negro, imigrantes nigerianos na Costa do Marfim assumem nomes de atores americanos, improvisam cenas sobre o cotidiano e, depois, recriam suas próprias falas na dublagem. No média Os Mestres Loucos, membros de uma seita em Gana personificam figuras do colonialismo inglês durante o transe. Os filmes permanecem como exemplos radicais de invenção cinematográfica.”4 
No presente texto trabalharemos a partir da crítica feita pelo próprio Rouch a suas obras, em 2004, antes de morrer e no texto (encarte do DVD) que a ele dedicou o crítico e teórico André Bazin. Tendo se então, o intuito de mostrar o tipo de tensões que se estabelecem entre a memória histórica, identidade, culturas híbridas e a trama visual em seus documentários Moi, um Noir e Les Maitres Fous, Rouch alia o lado brutal de uma arte em busca de empatia com as técnicas do gesto, à vocação de construir, acabar e inacabar – a montagem e a sonorização constituem um verdadeiro tratado de acabamento, nos transportando a um universo estranho de sensações. Nesse contexto citamos Guimarães (2004)5 “de que parte de nós, de que partido partimos (?) para participar, com os olhos do espírito e os nós cegos do corpo naquilo, indizível, que Rouch, passo a passo, lê, traduz e legenda com o seu comentário, explicitando de mais para que qualquer fascínio folclórico–místico se instale e possa mediar afusão interlocutória entre o olhador e a coisa olhada”.
Comentaremos as obras de Rouch, tendo por base os estudos dos teóricos culturais Hall e Canclini, onde analisam os conceitos de identidade e identidade cultural na modernidade tardia. Nela o sujeito passa por um profundo processo de descentramento, que tem origem nas teorias revolucionárias de Marx, Freud, Saussure Foucault, o mesmo ocorrendo com as identidades culturais/nacionais, igualmente deslocadas pela globalização. Embora possam ser representadas como unificadas, as identidades nacionais são marcadas pela diferença, e é exatamente essa a característica da identidade cultural/nacional. No artigo Identidade e diferença: irmãs siamesas, de [2000] 6, de Fernandes, a autora faz um breve comentário sobre a questão da identidade e diferença e sua relação com a sociedade moderna. Tendo em vista que elas “não podem ser organizadas nem sob o conceito aparentemente homogêneo de etnia , nem de raça, concluindo-se que as nações modernas são ,todas, híbridos culturais. ”(Hall,2003, p,62).

2. IDENTIDADE CULTURAL : BREVES COMENTÁRIOS DOS DOCUMENTÁRIOS “EU, UM NEGRO” E “OS MESTRES LOUCOS”

2.1. “Eu, um Negro”: uma cultura e uma relação que ela mantém com aquela que a domina.

Eu, um Negro / Moi, um Noir, um filme rodado em 1958, foi considerado por Jean-Luc Godard como “o melhor filme francês desde o movimento liberal”, e podemos até mesmo salientar que alguns dos elementos (câmera na mão, diálogos sobrepostos, montagem ágil) influenciariam o próprio Godard. É um dos mais significativos exemplares da revolução empreendida pelo cineasta francês Jean Rouch na linguagem do documentário - um estilo que influenciaria diversas vertentes do cinema moderno, inclusive de ficção. Rouch antecipa as discussões atuais sobre os efeitos da globalização sobre o Terceiro Mundo.
O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um “eu” coerente”. (HALL, 2003, p.3)
Eu, um Negro relata a história de um grupo de imigrantes nigerianos que chegou a Treichville, bairro de Abidjan, uma das então novas cidades africanas que recebiam jovens desempregados em busca de integração no cenário moderno que se configurava no continente. Nesse documentário, acompanhamos o cotidiano do nigeriano Edward G. Robinson (alcunha de Oumarou Ganda) pelo subúrbio da capital da Costa do Marfim. Como outros tantos jovens que "abandonam suas famílias e a escola para tentar entrar no mundo moderno" (extraído do documentário), Robinson caminha por meios incertos entre a tradição e o ideal do self-made man7, importado das estrelas do cinema.
Afastando-se dos métodos tradicionais, o cineasta francês recriou o formato documental em duas instâncias. Primeiro pediu aos rapazes que são objeto de seu filme para interpretarem, em situações verdadeiras, personagens criados por eles mesmos. Criaram versões de “ídolos” da cultura que os colonizou. Um agente federal americano, e outro um boxeador campeão como Sugar Ray. Eles se espelharam em modelos de sucesso para criar uma ilusão que diminui a dor da real condição subumana em que vivem. Temos então uma visão de sujeito pós-moderno, onde o processo de identificação instável e provisório, torna a identidade um pouco fixa e permanente. Depois, os mesmos rapazes dublaram suas falas e adicionaram outras, baseando-se no que viam na tela, sem som (o recurso ainda estava para ser desenvolvido por Michel Brault), ou seja, o uso do som foi totalmente subvertido, na medida em que os diálogos foram regravados em estúdio pelos próprios personagens enquanto assistiam às imagens captadas.
Alguns críticos de cinema como André Bazin(1992)8 partilham da idéia de que a falta de sincronia entre áudio e imagem deu lugar a uma conjuntura muito mais comovente: a dos personagens com a narrativa espontânea, e desta com o próprio filme. E foi a partir da fabulação e da recriação, que Rouch reinventou o conceito de "verdade" no cinema. Porém, Rouch dizia que o cinema-verdade e cinema-direto eram só rótulos, e o que ele buscava mesmo era o do cinema -poesia.
O documentário é interessante por seu lado naturalmente antropológico, que nos apresenta a uma cultura e a relação que ela mantém com aquela que a domina. O ceticismo sobre o sujeito tem acompanhado o desenvolvimento da modernidade desde inicio. Apesar disto, o Eu moderno é consciente da construção social da identidade, e se ampliarmos o conceito para a identidade cultural podemos afirmar que essas identidades são identificações em progresso, isto é, não são nunca estáticas ou rígidas. É o sujeito que observamos em Eu, um Negro, os personagens para os quais o Rouch dirige sua câmera são eles e alguma coisa mais. Alguns documentaristas dizem que é sempre assim - diante da câmera, as pessoas criam outra identidade. Nesse sentido Rouch trata do tema do duplo.
Moir, um Noir também é interessante pelo ponto de vista cinematográfico, já que é um filme que se constrói no improviso. O diretor e cineasta francês explora a fronteira entre ficção e realidade, onde uma desconstrói a outra ao se misturarem. Rouch assume esse procedimento. O cinema etnográfico de Jean Rouch tem o pé no real, mas incorpora a poesia, senão exatamente procedimentos ficcionais.

2.2 “Os Mestres Loucos”: uma estratégia dos povos colonizados para resistir aos colonizadores

Os Mestres Loucos / Les Maitres Fous, obteve o primeiro prêmio de filmes etnográficos , turísticos e folclóricos do Festival de Internacional de Veneza de 1957, dirigido Rouch, filmado em Gana, mistura religião e história. Aproveitando a deixa de Jaen Rouch (2004) em sua crítica elaborada quando faleceu em 2004, o qual relata no documentário a contestação do modelo civilizatório europeu, imigrantes vindos das regiões pobres da Nigéria veem-se subitamente imersos na vida trepidante da civilização ocidental. Em transe, os integrantes de uma seita personificam figuras do colonialismo inglês. O desenraizamento provoca distúrbios mentais e o aparecimento de novas divindades diretamente influenciadas pela nossa civilização.
A identidade, então, costura o sujeito à estrutura. Estabiliza tanto os sujeitos quanto os mundos culturais que eles habitam, tornando-se ambos reciprocamente mais unificados e predizíeis”
(HALL,2003, p.12)
Les Maitres Fous faz um relato sobre uma seita africana, dos haouka, na Costa do Ouro africana, em que os membros se reúnem num fim de semana para um estranho e violento ritual em que invocam espíritos e sacrificam um animal. Eles se transformam em entidades do colonianismo inglês (o governador, o cabo, o condutor do trem e outros). As imagens são fortes e impressionam, principalmente quando o diretor compara aqueles indivíduos dentro e fora do ritual. Tendo então a visão do sujeito sociológico, que segundo Hall (2003) reflete a idéia de que o núcleo do interior do sujeito não é autônomo e auto-suficiente, mas formado na relação com as outras pessoas. Se, em geral, vemos somente a alienação dos dominados, em Os Mestres Loucos Jean Rouch, ao contrário, expõe o lado estúpido dos dominantes.
identidade pessoal depende da memória, ‘uma vez que a consciência pode ser ampliada para buscar qualquer ação ou pensamento do passado’ e, continuidade ou a manutenção da consciência permitiu a existência da identidade, sendo, portanto a base da postura moral.”
(LOCKE, 1948, p.125)
Rouch retrata Accra, Costa do Ouro, África. Centro urbano e comercial, sob domínio britânico, cuja efervescência econômica atrai populações de todo continente, ávidas por empregos. No mercado de sal, reúne-se, todo dia, o grupo de trabalhadores africanos que professa a cerimônia dos haouka. O ritual em questão representa a reação dos personagens ao exemplo de civilização imposto pelo sistema colonial europeu, a saber, branco, cristão, capitalista e tecnológico, enraizado no preconceito racial, na profunda separação entre as classes sociais, no controle do poder político local e na violência militar. Neste sentido citamos Jonh Lock quando argumenta que a continuidade da consciência no tempo é crucial para a constituição do sujeito. “Essa figura discursiva conceitual ou instrumento discursivo – o indivíduo soberano – estava embutido em cada um dos processos e práticas da construção do mundo moderno. Ele era o sujeito da modernidade em dois sentidos: o primeiro, como origem da razão, do conhecimento e das práticas; o segundo, como algo sujeito ao primeiro.” (Hall, 1992:283)
Os deuses haouka, bem como o culto religioso que os envolve, não se originam na tradição cultural africana, mas nascem do contato da África subdesenvolvida e miserável com as potências capitalistas coloniais que a exploram. Isso reforça o que Hall procura apresentar em seu livro A Identidade Cultural na Pós - Modernidade, 2003 as mudanças ocorridas com no sujeito e na identidade modernos. Salientando que antes da Era Moderna, o indivíduo encontrava sua identidade ancorada em apoios estáveis (tradições, estruturas), o que deixa de acontecer com a modernidade, emergindo então para uma concepção mais social do sujeito. Deuses (Haouka) da técnica, de uma religião que se alimenta da modernidade, entidades que se referem às transformações da milenar economia de subsistência africana em parte integrante da divisão internacional do trabalho como colônias ricas em mão-de-obra barata e em recursos naturais, cujas cidades experimentam relativa prosperidade graças aos investimentos metropolitanos na melhoria da infra-estrutura para a exploração comercial.
As identidades nacionais não são coisas com as quais nascemos, mas são formadas e transformadas no interior da representação. A nação não é apenas uma entidade política, mas algo que produz sentidos – um sistema de representação cultural. As pessoas não são apenas cidadãos/ãs legais de uma nação; elas participam da idéia de nação tal como representada em sua cultura nacional.”
(HALL,2003,p.49)
Possuídos pelas divindades, os integrantes, em estado de transe catártico, reencenam o comportamento e as formas de interação social praticados pelos brancos. Não se trata de aculturação, ou seja, da simples duplicação inocente e mecânica da realidade que observam diariamente na convivência desigual com o colonizador, o que confirmaria assim a suposta superioridade racial européia sobre os povos atrasados da África. Uma vez que Jean Rouch estabelece o corte magistral que contrapõe o ritual dos haouka ao da parada militar britânica no qual aquele se baseia, torna-se clara a estratégia de desconstruir o modelo colonial de organização política da sociedade africana, tomado como natural e verdadeiro, para mostrá-lo tão arbitrário quanto qualquer outro, apenas mais um meio de dominação que se valida pela força das armas e pelo poderio financeiro da Europa desenvolvida.
Desterritorializados pela invenção da prática haouka, a rede sígnica (na qual se encontra o ridículo penacho no capacete do comandante militar inglês) que antes reificava a supremacia européia, agora é posta em perspectiva para que os povos africanos constantemente marginalizados pelo processo colonial fundem suas próprias coordenadas dentro da sociedade que, via de regra, os classifica como meros animais, criando, em conseqüência, um novo espaço para o exercício da subjetividade e da liberdade. É ao se identificar com o colonizador – e ao contestá-lo – que o colonizado se legitima e se faz ouvir no meio social excludente em que vive. Neste contexto citamos Hegel (1971) quando afirma que “para ele o mundo é concebido como uma unidade com referência no sujeito, porém com constantes mudanças históricas, além disso, a autoconsciência carrega uma necessária referência ao “outro” ”.

3.CONCLUSÃO

Eu, um Negro/ Moir, um Noir,1958 e Os Mestres Loucos /Les Maitres,1955, do cineasta, antropólogo e etnólogo Jean Rouch, tiveram um efeito de contestar e deslocar as identidades centradas , fechadas em uma cultura nacional, exercendo uma influência pluralizantes sobre as identidades , tornando-as portanto mais diversas. Isso demonstra exatamente o que acontece nas culturas híbridas. Embora possam ser representadas como unificadas, as identidades nacionais são marcadas pelas diferenças e é exatamente essa característica que Rouch antecipa em seus documentários. Eles exemplificaram o processo de identificação, tendo por base os conceitos de identidade vistos por Hall(2004) e Canclini(2004), tendo por meio a cultura africana e sua relações culturais com as culturas europeias.
As obras nos trazem vários questionamentos, tendo um caráter impactante sob nosso processo de formação cultural Ocidental. Imagens fortes, conflituosas e que requerem a pertinência do olhar. Os filmes mais emocionantes de Rouch, mestre do cinema etno-excêntrico, são pensados e vividos como forma de relação fantasmática e meio perversa com o espectador virtual, mas genuinamente de diálogo com o outro, latente, que a objetiva revela e protege – em quem é filmado tanto como em quem filma. Foi nesse sentido que fizemos relações das obras desse mestre do cinema francês com os teóricos Hall e Canclini. Ao estudar as novas modalidades de organização da cultura, de hibridação das tradições de classes, etnias e nações, Cancline (1997), requereu novos instrumentos conceituais. E não mais aqueles cenários que desmoronaram todas as categorias e os pares de oposição convencionais (subalterno/hegemônico, tradicional/moderno) usados para falar do popular.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAZIN, André. O que é o Cinema? trad. port. Ana Moura. Lisboa: Livros Horizonte,
1992. (Col. Horizonte de Cinema)
CALIL, Ricardo. Eu, um negro & Os mestres loucos. Revista Bravo, Ed. 109, Ano 9, Ago/06. Cinema, DVDs do mês, p. 54. 

CANCLINI, Néstor García. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade .Tradução de Ana Regina Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. São Paulo: EDUSP, 1997. p.283-350: p.283 - 350: Culturas híbridas, poderes oblíquos.

EU, um Negro / Moi, um Noir (filme). Direção de Jean Roch. Nacional, VideoFilmes, 1958. 1 DVD, 72min. Color. Son. (Coleção VideoFilmes, 8). Acompanha Mestres Loucos / Les Maitres Fous (documentário), 1955. (28min). Color. Son.
FERNANDES, Marilena Julimar Ap.;MARÇAL, Willian Ferreira. Identidade e diferença: irmã siamesas. Rio de Janeiro: UEG/UnU de Pires do Rio, [2000].
GUIMARÃES, Regina. A obra- prima que inventa a oficina. Universidade de beira interior, Porto, dez/04. Plano e corte 30.
HALL, Stuart; DU GAY, Paul (Comp.). Cuestiones de identidad cultural. Buenos Aires: Amorrortu, 2003. 320p.
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-modernidade. Rio de Janeiro: DA&P ,2003.

__________. “Quem precisa da identidade?” in SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, Vozes, 2000.
HEGEL, F. The Phenomenology of Mind. London: George Allen & Unwin, 1971.
SILVA, Maurício Pedro da.. Questionamentos acerca dos conceitos fundamentais globalização, identidade e pós-modernidade a partir da obra de Stuart Hall. Revista de história e Estudos Culturais. v.4, n.1, ano IV, jan- mar. 2007.
MERTEN, Luiz Carlos. O homem que inventou o cinema-verdade. Estado de São Paulo, São Paulo, 11 set. 2006. 

2 Cinema verité é um estilo de cinema documental, combinando técnicas naturalista com estilizados cinematográfica dispositivos de edição e filmagens, encenado set-ups, assim como o uso da câmera para provocar disciplinas. É conhecido também por ter tomado uma atitude provocatória para seus temas. Em francês, o termo significa, grosso modo, "cinema de verdade."
3 MERTEN, Luiz Carlos. O homem que inventou o cinema-verdade. Estado de São Paulo, São Paulo, 11 set. 2006
4 CALIL, Ricardo. Eu, um negro & Os mestres loucos. Revista Bravo, Ed. 109, Ano 9, Ago/06. Cinema, DVDs do mês, p. 54. 
5 GUIMARÃES, Regina. A obra- prima que inventa a oficina. Universidade de Beira Interior, Porto, dez/04. Plano e corte 30.
6 FERNANDES, Marilena Julimar Ap.;MARÇAL, Willian Ferreira. Identidade e diferença: irmãs siamesas. Rio de Janeiro: UEG/UnU de Pires do Rio, [2000].
7 Os norte-americanos chamam as pessoas que conseguem subir na vida com o próprio esforço de self-made man.
8 BAZIN, André. O que é o Cinema? trad. port. Ana Moura. Lisboa: Livros Horizonte,
1992. (Col. Horizonte de Cinema)
EU, UM NEGRO

OS MESTRES LOUCOS

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