Nonato Almeida
economia@oestadoce.com.br
Segundo informações do estudo feito pela empresa Cisco, chamado Cisco Visual Networking Index (VNI), que prevê as tendências globais do crescimento da internet no mundo, o número de conexões fixas à internet, em 2016, chegará a 3,4 bilhões, quase metade da população do planeta, pouco acima de 7 bilhões de pessoas. No Brasil, os acessos subirão de 61 milhões para 98 milhões, no mesmo período, um aumento de 60,7%.
A previsão é de que 83% do tráfego de consumidores de internet será gerado por PC em 2016, contra 96% em 2011. Quanto a conexões de banda larga, 43% serão mais rápidas do que 5 Mbps em 2016, um aumento em relação aos 30% de hoje, e 17% das conexões de banda larga serão mais velozes do que 10 Mbps em 2015, um aumento em relação aos 12% atuais. Em 2016, é estimado que o tráfego IP global será de 1,3 zetabyte (um zetabyte equivale a um sextilhão de bytes ou um trilhão de gigabytes). Para justificar esse aumento, são apontados fatores como o número cada vez maior de dispositivos móveis, o aumento dos usuários, a banda larga mais rápida, a inclusão de mais vídeos e o crescimento de conexões Wi-Fi.
Para o presidente e CEO da Onda Mobile Communication para América Latina, Vincenzo Di Giorgio, os dados estão alinhados com uma pesquisa da Boston Consulting Group, que diz que, até 2016, o mundo terá três bilhões de usuários. O executivo informa que as conexões existentes (fixa e móvel) irão conviver, mas para fins distintos. “A Internet fixa vai ter uma utilização mais orientada para grandes quantidades de dados, como vídeo, áudio e o mesmo streaming de alta qualidade. A internet móvel vai ter uma função mais voltada para redes sociais e para ser “always connected” [sempre ligado] com aquilo que acontece no mundo”, explica ele, acrescentando que a previsão é de que todos os brasileiros tenham um smartphone para acessar a internet.
FACILIDADES
A Pesquisa Global sobre o Uso de Meios de Comunicação da Nielsen mostra que o pagamento de compras em lojas e restaurantes, por meio do celular, tem a aprovação dos consumidores. Entre os entrevistados, 63% dos que tem acesso à internet são receptivos a idéia do pagamento via celular, enquanto 24% se dizem propensos a adotar o meio de pagamento e 11% afirmam que definitivamente usariam a facilidade se ela já estivesse disponível. Ainda segundo o levantamento, os consumidores da América Latina são os que mais estão dispostos a usar a tecnologia, já que 34% se disseram receptivos à prática e 17% declararam-se usuários certeiros.
“A indústria de aparelhos móveis está se desenvolvendo de forma extraordinária”, aponta Vincenzo. Para ele, os aparelhos de hoje alinham funcionalidade, qualidade e durabilidade. “Os telefones celulares [hoje] são ferramentas excelentes. São mini PCs que se conectam à internet móvel com velocidade de vários megabites, permitindo a utilização dos emails pessoais e de trabalho, além de se conectar às redes sociais”, observa.
A disseminação dos dispositivos móveis, além dos aparelhos celulares também tem importância na crescente quantidade de usuários. Para um tablet, por exemplo, o cliente vai precisar da rede fixa para utilizar o dispositivo em casa ou no escritório, através do wi-fi, e da rede móvel, quando se encontra fora de casa, conectando-se através de minimodem 3G wi-fi. “De toda maneira, o tablet constitui uma forte evolução tecnológica, permitindo ao cliente ter as características principais dos PCs (internet, redes sociais, e-mail, skype, powerpoint) em um dispositivo muito mais leve e mais evoluído, tendo também funções diferenciais como touchscreen e GPS para geolocalização”, destaca Di Giorgio.
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Fonte: http://www.oestadoce.com.br
economia@oestadoce.com.br
Segundo informações do estudo feito pela empresa Cisco, chamado Cisco Visual Networking Index (VNI), que prevê as tendências globais do crescimento da internet no mundo, o número de conexões fixas à internet, em 2016, chegará a 3,4 bilhões, quase metade da população do planeta, pouco acima de 7 bilhões de pessoas. No Brasil, os acessos subirão de 61 milhões para 98 milhões, no mesmo período, um aumento de 60,7%.
A previsão é de que 83% do tráfego de consumidores de internet será gerado por PC em 2016, contra 96% em 2011. Quanto a conexões de banda larga, 43% serão mais rápidas do que 5 Mbps em 2016, um aumento em relação aos 30% de hoje, e 17% das conexões de banda larga serão mais velozes do que 10 Mbps em 2015, um aumento em relação aos 12% atuais. Em 2016, é estimado que o tráfego IP global será de 1,3 zetabyte (um zetabyte equivale a um sextilhão de bytes ou um trilhão de gigabytes). Para justificar esse aumento, são apontados fatores como o número cada vez maior de dispositivos móveis, o aumento dos usuários, a banda larga mais rápida, a inclusão de mais vídeos e o crescimento de conexões Wi-Fi.
Para o presidente e CEO da Onda Mobile Communication para América Latina, Vincenzo Di Giorgio, os dados estão alinhados com uma pesquisa da Boston Consulting Group, que diz que, até 2016, o mundo terá três bilhões de usuários. O executivo informa que as conexões existentes (fixa e móvel) irão conviver, mas para fins distintos. “A Internet fixa vai ter uma utilização mais orientada para grandes quantidades de dados, como vídeo, áudio e o mesmo streaming de alta qualidade. A internet móvel vai ter uma função mais voltada para redes sociais e para ser “always connected” [sempre ligado] com aquilo que acontece no mundo”, explica ele, acrescentando que a previsão é de que todos os brasileiros tenham um smartphone para acessar a internet.
FACILIDADES
A Pesquisa Global sobre o Uso de Meios de Comunicação da Nielsen mostra que o pagamento de compras em lojas e restaurantes, por meio do celular, tem a aprovação dos consumidores. Entre os entrevistados, 63% dos que tem acesso à internet são receptivos a idéia do pagamento via celular, enquanto 24% se dizem propensos a adotar o meio de pagamento e 11% afirmam que definitivamente usariam a facilidade se ela já estivesse disponível. Ainda segundo o levantamento, os consumidores da América Latina são os que mais estão dispostos a usar a tecnologia, já que 34% se disseram receptivos à prática e 17% declararam-se usuários certeiros.
“A indústria de aparelhos móveis está se desenvolvendo de forma extraordinária”, aponta Vincenzo. Para ele, os aparelhos de hoje alinham funcionalidade, qualidade e durabilidade. “Os telefones celulares [hoje] são ferramentas excelentes. São mini PCs que se conectam à internet móvel com velocidade de vários megabites, permitindo a utilização dos emails pessoais e de trabalho, além de se conectar às redes sociais”, observa.
A disseminação dos dispositivos móveis, além dos aparelhos celulares também tem importância na crescente quantidade de usuários. Para um tablet, por exemplo, o cliente vai precisar da rede fixa para utilizar o dispositivo em casa ou no escritório, através do wi-fi, e da rede móvel, quando se encontra fora de casa, conectando-se através de minimodem 3G wi-fi. “De toda maneira, o tablet constitui uma forte evolução tecnológica, permitindo ao cliente ter as características principais dos PCs (internet, redes sociais, e-mail, skype, powerpoint) em um dispositivo muito mais leve e mais evoluído, tendo também funções diferenciais como touchscreen e GPS para geolocalização”, destaca Di Giorgio.
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Fonte: http://www.oestadoce.com.br
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