Diário do Nordeste - 05.03.2013
A internet e aspectos da vida em sociedade
Através da internet, habitantes de pequenas comunidades, que vivem, em geral, subordinados às regras de coronéis e padres ou líderes protestantes - como microcosmos do Estado e da Igreja, agora tem consciência de que o mundo é maior do que suas aldeias. A partir da dinâmica das redes sociais, essas pessoas podem se expressar e fazer reivindicações. Essa é a opinião do jornalista cearense Luis Antonio Alencar, aprofundada em seu livro "Mídias Sociais e cidadania", lançado recentemente pela Omni Editora.
A publicação de 70 páginas foi escrita em menos de um mês, a partir dos conhecimentos prévios do jornalista, que, aliás, já escreveu para a revista Fale!, outro produto da editora. "Tenho interesse por esse assunto, internet, mídias sociais, então decidi relacionar isso à política, cultura, cidadania... aspectos da vida em sociedade", explica. Desse modo, o autor discorre, por exemplo, sobre como a internet virou um espaço de tribuna virtual para os políticos, principalmente a partir da utilização das redes sociais na campanha de Barack Obama, em 2008. E como a democratização do acesso a bens culturais gerou prejuízo para os artistas. "É como se alguém montasse uma banca numa calçada e espalhasse diversos produtos: livros, discos, filmes, tudo de graça. Quem vai querer comprar depois disso? Então, para o artista, a internet trouxe prejuízo", defende. Antonio Alencar exemplifica com o caso dos representantes de discos, que já não existem. "Quantas lojas de discos havia em Fortaleza e olha quantas tem agora?", questiona.
Em "Geração Twitter", Alencar reproduz o contato do escritor Steve Johnson com Evan Williams, co-criador da rede social, relato aparentemente extraído da revista norte-americana Time. O escritor comenta sobre a insegurança com que a rede foi recebida por especialistas e como, na verdade, os usuários acabaram explorando potencialidades do Twitter que sequer os criadores imaginariam.
O livreto contém ainda um mapa do alcance do programa Cinturão Digital do Ceará, que prevê conexão gratuita para 92 cidades do Estado; e um "Glossário das Mídias Sociais", que explica alguns termos.
LIVRO
Mídias Sociais e Cidadania
Luís Antonio Alencar
Omni Editora
2012, 71 páginas.
A publicação de 70 páginas foi escrita em menos de um mês, a partir dos conhecimentos prévios do jornalista, que, aliás, já escreveu para a revista Fale!, outro produto da editora. "Tenho interesse por esse assunto, internet, mídias sociais, então decidi relacionar isso à política, cultura, cidadania... aspectos da vida em sociedade", explica. Desse modo, o autor discorre, por exemplo, sobre como a internet virou um espaço de tribuna virtual para os políticos, principalmente a partir da utilização das redes sociais na campanha de Barack Obama, em 2008. E como a democratização do acesso a bens culturais gerou prejuízo para os artistas. "É como se alguém montasse uma banca numa calçada e espalhasse diversos produtos: livros, discos, filmes, tudo de graça. Quem vai querer comprar depois disso? Então, para o artista, a internet trouxe prejuízo", defende. Antonio Alencar exemplifica com o caso dos representantes de discos, que já não existem. "Quantas lojas de discos havia em Fortaleza e olha quantas tem agora?", questiona.
Em "Geração Twitter", Alencar reproduz o contato do escritor Steve Johnson com Evan Williams, co-criador da rede social, relato aparentemente extraído da revista norte-americana Time. O escritor comenta sobre a insegurança com que a rede foi recebida por especialistas e como, na verdade, os usuários acabaram explorando potencialidades do Twitter que sequer os criadores imaginariam.
O livreto contém ainda um mapa do alcance do programa Cinturão Digital do Ceará, que prevê conexão gratuita para 92 cidades do Estado; e um "Glossário das Mídias Sociais", que explica alguns termos.
LIVRO
Mídias Sociais e Cidadania
Luís Antonio Alencar
Omni Editora
2012, 71 páginas.
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário