Colocando a leitura em dia
Cinco bilbiopraias estarão disponíveis para aqueles que querem mais sossego no feriado (foto: AENPr/Divulgação)
Os veranistas que passarem o
feriado de Carnaval nas praias do Paraná poderão contar com os cinco
Bibliopraias montados pela Secretaria de Estado da Cultura (SEEC). Neste
período, o horário de funcionamento será das 8h às 18h. O projeto, que
faz parte da Operação Verão do Governo do Estado, disponibiliza 1,2 mil
livros em cada unidade, instaladas em Caiobá, Guaratuba, Pontal do
Paraná/Ipanema e Paranaguá.
Os Bibliopraias contam com publicações de todos os gêneros literários, selecionados pela equipe da Biblioteca Pública do Paraná (BPP). O empréstimo gratuito do livro é feito de forma simples, basta o leitor fornecer nome e telefone. A devolução pode ser feita em qualquer um dos Bibliopraias.
Na quarta-feira, dia 13 de fevereiro, os empréstimos voltam a ser realizados das 8h às 20h, até o dia 17 de fevereiro, ao meio-dia. Após este período, os módulos irão circular por outros municípios paranaenses entre março e outubro.
SERVIÇO
Local dos Bibliopraias e horário de funcionamento durante o Carnaval (09 a 12/02)
Caiobá – Praia Brava: Avenida Atlântica, 1.800 – das 8 às 18 horas.
Caiobá – Praia Mansa: Avenida Agilio Leão de Macedo, 352 – das 8 às 18 horas.
Guaratuba – Avenida Atlântica, 1.700 – das 8 às 18 horas.
Pontal do Paraná/Ipanema: Avenida Atlântica, 7.351 – das 8 às 18 horas.
Paranaguá – Ilha dos Valadares (Praça Cyro Abalem) – das 9 às 18 horas.
Os Bibliopraias contam com publicações de todos os gêneros literários, selecionados pela equipe da Biblioteca Pública do Paraná (BPP). O empréstimo gratuito do livro é feito de forma simples, basta o leitor fornecer nome e telefone. A devolução pode ser feita em qualquer um dos Bibliopraias.
Na quarta-feira, dia 13 de fevereiro, os empréstimos voltam a ser realizados das 8h às 20h, até o dia 17 de fevereiro, ao meio-dia. Após este período, os módulos irão circular por outros municípios paranaenses entre março e outubro.
SERVIÇO
Local dos Bibliopraias e horário de funcionamento durante o Carnaval (09 a 12/02)
Caiobá – Praia Brava: Avenida Atlântica, 1.800 – das 8 às 18 horas.
Caiobá – Praia Mansa: Avenida Agilio Leão de Macedo, 352 – das 8 às 18 horas.
Guaratuba – Avenida Atlântica, 1.700 – das 8 às 18 horas.
Pontal do Paraná/Ipanema: Avenida Atlântica, 7.351 – das 8 às 18 horas.
Paranaguá – Ilha dos Valadares (Praça Cyro Abalem) – das 9 às 18 horas.
Fonte:http://www.bemparana.com.br/
O valor da leitura na infância
Publicado em 07/02/2013 | Valéria Riccomini
Uma
pesquisa realizada recentemente pela Fundação Itaú Social, em parceria
com o Instituto Datafolha, avaliou a percepção dos brasileiros em
relação à importância da leitura feita para crianças. O levantamento
indicou que para 96% dos entrevistados incentivar crianças de até 5 anos
a ler é muito importante, pois o hábito desperta a curiosidade,
contribuindo para o desenvolvimento intelectual e cultural (54%), além
da formação educacional (36%).
Apesar desta crença, na prática menos da metade (37%) dos adultos lê de fato para os pequenos. Responderam que não tiveram quem lesse para eles durante a infância 60% dos entrevistados pelo Datafolha. Uma hipótese é que, por não terem desenvolvido o apreço pela leitura em seus primeiros anos, não se sentem motivados a replicar o papel de formar leitores. A discrepância entre a realidade e o desejado fica evidente quando verificamos os dados da última pesquisa realizada pelo Instituto Pró-livro, que revelou que lemos espontaneamente pouco mais de um livro por ano.
O levantamento realizado pelo Datafolha identificou também que a família é a principal responsável pela introdução da leitura no mundo da criança. Trata-se de um estímulo essencial, pois a valorização do livro é feita de forma diferente da escola, promovendo a troca de experiências entre pais e filhos. Além disso, favorece o acesso à cultura e ao lazer, promove a convivência familiar e comunitária, assim como envolve o adulto no processo educativo e contribui para a garantia desses diretos, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Nas classes com maior poder aquisitivo e mais anos de estudo, a mãe (95%) e o pai (93%) são os principais incentivadores, enquanto nas famílias vulneráveis economicamente a responsabilidade recai especialmente sobre o professor (40%), que muitas vezes não dispõe de infraestrutura adequada para promover ações de leitura. Segundo o Censo Escolar de 2011, do Ministério da Educação, a inexistência de bibliotecas ainda é realidade para 15 milhões de alunos.
O cenário demonstra a necessidade de cada vez mais investir em políticas públicas que mobilizem as comunidades, garantam equipamentos públicos de qualidade e respeitem as características regionais, como vem fazendo o Ministério do Desenvolvimento Agrário com o Programa Arca das Letras. Mais de 1 milhão de famílias já foram beneficiadas pelo projeto, por meio da instalação de acervos em comunidades rurais e da capacitação de mediadores de leitura. Outra proposta interessante é a do Instituto Ecofuturo, que há dez anos implanta bibliotecas comunitárias Brasil afora por meio do Projeto Biblioteca Comunitária Ler é Preciso.
Iniciativas como essas podem tornar o hábito de ler para as crianças uma realidade em todo o país. O desafio é garantir a soma de esforços e os investimentos necessários para que todos tenham acesso a livros de literatura, recebam o estímulo para tornarem-se leitores e entendam o valor da leitura para a formação integral de crianças, adolescentes e jovens.
Valéria Riccomini, psicóloga especializada em Gestão do Conhecimento, é diretora da Fundação Itaú Social.
Apesar desta crença, na prática menos da metade (37%) dos adultos lê de fato para os pequenos. Responderam que não tiveram quem lesse para eles durante a infância 60% dos entrevistados pelo Datafolha. Uma hipótese é que, por não terem desenvolvido o apreço pela leitura em seus primeiros anos, não se sentem motivados a replicar o papel de formar leitores. A discrepância entre a realidade e o desejado fica evidente quando verificamos os dados da última pesquisa realizada pelo Instituto Pró-livro, que revelou que lemos espontaneamente pouco mais de um livro por ano.
O levantamento realizado pelo Datafolha identificou também que a família é a principal responsável pela introdução da leitura no mundo da criança. Trata-se de um estímulo essencial, pois a valorização do livro é feita de forma diferente da escola, promovendo a troca de experiências entre pais e filhos. Além disso, favorece o acesso à cultura e ao lazer, promove a convivência familiar e comunitária, assim como envolve o adulto no processo educativo e contribui para a garantia desses diretos, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Nas classes com maior poder aquisitivo e mais anos de estudo, a mãe (95%) e o pai (93%) são os principais incentivadores, enquanto nas famílias vulneráveis economicamente a responsabilidade recai especialmente sobre o professor (40%), que muitas vezes não dispõe de infraestrutura adequada para promover ações de leitura. Segundo o Censo Escolar de 2011, do Ministério da Educação, a inexistência de bibliotecas ainda é realidade para 15 milhões de alunos.
O cenário demonstra a necessidade de cada vez mais investir em políticas públicas que mobilizem as comunidades, garantam equipamentos públicos de qualidade e respeitem as características regionais, como vem fazendo o Ministério do Desenvolvimento Agrário com o Programa Arca das Letras. Mais de 1 milhão de famílias já foram beneficiadas pelo projeto, por meio da instalação de acervos em comunidades rurais e da capacitação de mediadores de leitura. Outra proposta interessante é a do Instituto Ecofuturo, que há dez anos implanta bibliotecas comunitárias Brasil afora por meio do Projeto Biblioteca Comunitária Ler é Preciso.
Iniciativas como essas podem tornar o hábito de ler para as crianças uma realidade em todo o país. O desafio é garantir a soma de esforços e os investimentos necessários para que todos tenham acesso a livros de literatura, recebam o estímulo para tornarem-se leitores e entendam o valor da leitura para a formação integral de crianças, adolescentes e jovens.
Valéria Riccomini, psicóloga especializada em Gestão do Conhecimento, é diretora da Fundação Itaú Social.
FONTE: http://www.gazetadopovo.com.br
Leitura: Gosto ou hábito ou gosto e hábito?
O hábito pela leitura habita de forma insistente no cotidiano do leitor. É algo tão automático que pode não haver escolhas. É, às vezes, o contexto, a obrigação habitual de ter que ler, de cumprir alguma tarefa que exige a leitura prévia ou simplesmente porque está ali a sua frente e lhe chamou a atenção. Podemos estar falando aqui de um procedimento, de um jornal, pois temos que ficar informados de tudo que se passa ao nosso redor, dos apelos de um outdoor, daquele livro que compramos por impulso, o qual iniciamos a leitura e agora temos que terminar ou ainda daquela lei ou norma que é fundamental para o exercício de uma tarefa.
Bibliotecários
e arquivistas sabem muito bem do que estou falando. Não que em outras
profissões essa necessidade não exista, mas naquelas funções o ato de
ler é fundamental, lê-se tudo que se recebe, é necessário ler para de
alguma forma fazer com que essa leitura chegue de forma direta e enxuta
ao leitor/pesquisador, não na íntegra, é claro, mas, em formato de
palavras-chave, descritores, indexadores, que traduzem essa leitura.
Portanto, neste caso, existe o hábito obrigatório, mas, dentre essas
leituras, tem aquela que chamou mais atenção, fazendo com que se
demorasse mais nela, ultrapassando aos limites da leitura técnica e até
tomando o tempo que deveria ser dispensado as outras leituras ainda por
vir.
Importante essa ressalva para se adentrar ao outro aspecto dessa postagem, o gosto
pela leitura. Este faz com que o leitor faça escolhas, tenha
preferências e só leia de fato o que goste. Ele gosta de ler, mas de
forma seletiva e até esporádica. Mas, de tanto ler suas escolhas ele
pode passar a ter esse hábito, então aí teremos o gosto e o hábito pela
leitura.
E fazendo a leitura de tudo isso, tentando explicar melhor, utilizando a matemática para simplificar o complicado e entender melhor esse contexto, temos:
o conjunto de leitores habituais, o conjunto de leitores por
satisfação, sendo a interseção de ambos, ou seja, quem simultaneamente
tem o hábito de ler e gosta de ler, na minha concepção, o verdadeiro
leitor!
FONTE: http://leituraecontexto.blogspot.com.br/2010/04/leitura-gosto-ou-habito-ou-gosto-e.html
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