domingo, 10 de fevereiro de 2013

A dimensão cultural da leitura


Fabiano dos Santos
 
E a cidade de Fortaleza com isso tudo? Nossa realidade não é muito distinta em relação à média do Brasil, mas chega a ser mais crítica. A fotografia de nossa cidade em relação ao IDH, Ideb ou a proporção de analfabetismo não é das mais bonitas. No ranking do IDH, em dados de 2008, somos a 18ª capital com índices de 0,786, distinta de Florianópolis, na terceira posição com 0,875. No caso do Ideb somos a 17ª capital no ranking com 4,2 do 1º ao 5º ano e de 3,5 do 6º ao 9º ano. Os dados são de 2011. Embora tenhamos avançados bem nos últimos cinco anos, ainda estamos abaixo da média nacional que é de 5,0 para os anos iniciais e mais distante ainda de Florianópolis que assume a primeira posição nos anos iniciais com 6,0. Em se tratando dos quadros de analfabetismo, Fortaleza é a sétima capital com maior proporção de analfabetos de 15 anos em diante, com uma taxa de 6,9%, enquanto que a capital catarinense está no topo com apenas 1,9% de analfabetos nessa mesma faixa etária. E, agora, para borrar mais ainda a nossa fotografia, ocupamos a última posição na pesquisa de hábito de leitura realizada pelo Ibope Media em um ranking de nove capitais. Segundo esta pesquisa, nossa média de leitura de livros é 27% de leitores. Ou seja, sete em cada dez fortalezenses não leram um livro sequer nos últimos 30 dias. Pena que Florianópolis não esteja contemplada nesta pesquisa de hábito de leitura. Minha aposta é que ela superaria Porto Alegre (primeira com 41%), considerando seus índices de IDH, Ideb e a proporção de analfabetos. ler matéria na íntegra AQUI

Fonte:  http://www.opovo.com.br/

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