segunda-feira, 12 de novembro de 2012

As bibliotecas virtuais democratizam o acesso ao conteúdo científico?

Por Francisco F. Zaiden 
10/06/2012


As bibliotecas virtuais democratizam o acesso ao conteúdo científico?
Os cientistas da atualidade vivem rodeados pela tecnologia, porém muitos ainda se lembram das dificuldades de se obter livros, artigos e periódicos científicos. Recorrer ao sistema de permuta entre instituições de pesquisa ou então visitar as bibliotecas e folhear enormes e pesados catálogos faziam parte da rotina dos pesquisadores até o advento da internet. A atual facilidade para encontrar conteúdo científico, se dá graças a inúmeras experiências que resultaram em portais de divulgação da produção científica, como é o caso de bibliotecas virtuais como a brasileira SciELO e o banco de dados norte-americano Thomson Reuters/Web of Science.
Entretanto, mais importante do que entender como e de onde surgiram, é entender o papel e o contexto no qual estão inseridos tais portais. Afinal, a proposta de divulgação de conteúdo científico via internet é também uma aposta na maior abrangência da ciência em prol da democratização da informação que produz.

As bibliotecas virtuais
O surgimento e a popularização dos portais virtuais que indexam e disponibilizam trabalhos científicos ocorreu na década de 1990, obviamente, seguindo o traço do avanço da internet. Alguns desses sítios, pioneiros na época, cresceram e se tornaram fonte de inspiração para outros ao redor do globo. Algumas bibliotecas virtuais não científicas surgiram bem antes da própria internet, como é o caso do Project Gutenberg, que abriga 39 mil livros eletrônicos de acesso gratuito.

Reconhecido como a mais antiga livraria digital do mundo, o Project Gutenberg– que recebeu este nome em homenagem a Johannes Gutenberg, inventor da prensa – foi fundado por Michael Hart, em 1971. A ideia nasceu através de uma experiência com a digitalização da Declaração de Independência dos Estados Unidos. E com o avanço da computação e o surgimento da Arpanet (o precursor da internet) Hart passou a digitalizar outras obras, pois acreditava que seria possível que todos os lares norte-americanos pudessem ter um computador com acesso a rede Arpanet e, com isso, poderia difundir os livros de forma gratuita.

Outra referência é o Web of Science (WoS), banco de dados de produção científica que pertence ao grupo Thomson Reuters, antigo Institute for Scientific Information (ISI). Além de armazenar e divulgar o conteúdo de periódicos científicos, o ISI foi responsável pelo desenvolvimento de índices que medem e estabelecem padrões para publicações científicas.

Com o avanço dos trabalhos científicos, e também da tecnologia, inúmeras outras bibliotecas virtuais surgiram ao redor do globo. Inclusive no Brasil (Leia artigo sobre América Latina). Ler artigo completo

Fonte: http://www.comciencia.br/

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