quarta-feira, 11 de julho de 2012

Estudantes de graduação discordam de critérios de rankings


A Universidade de São Paulo ficou, pela segunda vez, em primeiro lugar no ranking de melhores universidades da América Latina. A pesquisa foi realizada no começo de junho pela QS Quacquarelli Symonds University Rankings, organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino, e leva em conta fatores como reputação acadêmica, média de artigos por professor, docentes com pós-doutorado e até impacto na internet.
Apesar de bem conceituada nas classificações internacionais, “é difícil saber quais são as aplicações práticas desses rankings, porque os critérios são extremamente abstratos e pouco pautados nos problemas das universidades para os estudantes. Na prática, o dia-a-dia dos estudantes não muda, já que esses rankings não mudam os investimentos para os cursos, a contratação de professores ou reformas curriculares que são necessárias em diferentes cursos”, diz Tatiane Ribeiro, estudante de jornalismo e representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Tatiane acredita que nenhum dos critérios contemplados pelo ranking recém divulgado avalia os cursos de graduação, que seriam o ponto de partida para a avaliação de uma universidade. “O ranking avalia os professores de acordo com as suas pesquisas, e não de acordo com a sua atuação na graduação”, complementa a estudante.

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