quinta-feira, 28 de junho de 2012

"Tudo Flui [panta reî]"

Ana Wanessa Bastos

O mundo físico de hoje é o mundo de fluxo [informacional e comunicacional]. Navegar pelas redes sociais na Internet é se aventurar por territórios estrangeiros. É instigante refletir sobre a Internet, o ciberespaço em relação ao espaço e ao tempo e a nós como sujeitos mediatizados.
Mas, o que é o espaço? Temos que reaprender a pensar o espaço. O espaço como o espaço líquido da mobilidade de Santaella (2011)*. Espaço de extensão tridimensional, sem fronteiras e lugar-não-lugar. Mas, e o tempo? Visto que “o passado é o tempo que já passou; o presente é o tempo em que vivemos e... passou, não existe mais; o futuro, como está por vir, ainda não existe.” (anônimo)
“criamos a velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.”
(Charles Chaplin)
Refletindo sobre a liquidez e a mobilidade na atual modernidade desenraizadora Santaella (2007 apud Bauman) afirma que “(...) agora todas as coisas – empregos, relacionamentos, afetos, o amor, know-hows etc. tendem a permanecer em fluxo, voláteis, desreguladas, flexíveis.”
* SANTAELLA, Lúcia. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.

Falei até aqui para dizer que encontrei o blog de uma amiga [Maria Clara] e gostei muito de sua reflexão À quoi sert le bonheur? 
Como diria Heráclito de Éfeso "tudo flui" ("panta reî", em grego). Complementando a filosofia entre o ser e o vir-a-ser de Heráclito. "Ninguém entra em um mesmo rio uma segunda vez, pois quando isso acontece já não se é o mesmo, assim como as águas que já serão outras."


E para finalizar o meu post Deep Purple [Perfect Strangers]. Tive o prazer de ver essa maravilhosa banda de rock inglesa e ouvir ao vivo essa música em passagem (show da Banda) por Fortaleza-CE. (Out/2011).  

Nenhum comentário:

Postar um comentário