Biblioteca Parque de Manguinhos (Rio de Janeiro)
Por Tamires Santana
Existe algo melhor do que a invenção revolucionária da internet? Claro que sim: o fato de não precisar de fios para conectar-se a ela, ou seja, a invenção das redes wi-fi (wireless).
Elas operam através de ondas de rádio, assim como o inseparável celular e a companheira televisão. Por meio de um roteador, é possível “espalhar” a freqüência por alguns metros de distância, permitindo que várias pessoas acessem a internet ao mesmo tempo e em diferentes dispositivos tecnológicos.
Para os freqüentadores de bibliotecas públicas, estas se tornam as novas hotspots (pontos de acesso para a conexão). Os usuários podem levar seus notebooks, netbooks, celulares "ultra mega sônicos” e qualquer parafernália que já esteja adaptada a este tipo de conexão.
Stephanye Vieira, 21 anos, estudante, afirma que o uso da internet nas bibliotecas não atrapalha os estudos. "O lugar, por ser tranquilo, facilita a pesquisa e traz concentração. A possibilidade de ficar com o notebook no local agrega conhecimento, além de ser mais cômodo", comenta.
Para a utilização, dependendo do local, é necessário preencher um pedido antecipado. Algumas bibliotecas já disponibilizam o cadastro na mesma hora, com a apresentação do CPF.
Em contrapartida, Adauri Alves, 63, jornalista e historiador, acredita ser uma perda de tempo o jovem ir à biblioteca e ficar na internet. “Quando se está diante dos livros, a atenção deve ser única e exclusiva a eles. O jovem perde muito tempo em frente a tela do computador e não aproveita a essência que o livro passa”, afirma.
A inserção da rede wi-fi nas bibliotecas públicas não é exclusividade do Brasil, pois já existe em países como Estados Unidos, França e Toronto. É um atrativo para cativar a geração cibernética, mas existem restrições de acesso aos sites acessados, assim como para downloads, uma vez que a proposta é educativa.
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Fonte: http://provisoriosp.blogspot.com/2010/10/bibliotecas-publicas-sao-as-mais-novas.html
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