segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Se o livro vai acabar, por que as bibliotecas proliferam?

 O papel tem sua beleza

Uma cópia de cada manuscrito existente na face da Terra – nada menos do que isso, a síntese de todo o conhecimento humano, pretendia a Biblioteca de Alexandria, fundada no início do século III antes de Cristo pela dinastia ptolomaica do Egito, de origem helênica. Os 700 mil rolos de papiro e pergaminhos, com obras capitais da Antiguidade (do matemático Euclides, dos astrônomos Ptolomeu e Aristarco de Samos, do médico Galeno), fizeram dela a maior biblioteca de seu tempo até o dia em que um incêndio enigmático – do qual não se sabe sequer a data exata – a consumiu.

Em 2002, uma nova Biblioteca de Alexandria brotou nessa cidade-encruzilhada do Mediterrâneo, com design dos noruegueses do Studio Snohetta e robusto financiamento da Unesco. Seus 4 milhões de livros (entre eles, 10 mil raridades) acentuam o valor sentimental de um resgate histórico, embora seu acervo não se compare ao gigantismo da Biblioteca do Congresso de Washington (18 milhões de volumes) ou da Biblioteca Nacional da França, em Paris (12 milhões). Leia mais emhttp://www.cartacapital.com.br/revista/832/o-papel-tem-sua-beleza-2401.html 

Fonte: Carta Capital

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