Por
Cátia Cristina Souza
Com
a proximidade do final do ano é comum que algumas bibliotecas
comecem a se preparar para a realização do inventário,
o bibliotecário experiente sabe que essa é uma
atividade maçante, mas de grande valia para a gestão
documental.
O
inventário é uma das atividades do serviço de
referência ele permite avaliar e conhecer a coleção
da biblioteca em seus aspectos físicos e organizacionais. O
inventário do acervo exige muita dedicação da
equipe da biblioteca para que todas as etapas sejam cumpridas
satisfatoriamente.
O inventário tradicional permite realizar o balanço do acervo, sendo possível avaliar o estado dos volumes, detectar obras extraviadas, em circulação ou restauração. Nessa situação existe o confronto entre o catálogo de volumes registrados no sistema da biblioteca com os disponíveis na estante. A principal desvantagem da realização do inventário tradicional é a necessidade de fechamento da unidade de informação e consequentemente, paralisação de todo trabalho rotineiro incluindo o atendimento ao usuário.
A opção sugerida para não paralisação dos trabalhos durante a realização do inventário é o chamado “inventário rotativo”, que é projetado para ser continuamente realizado. Nesse tipo de inventário, as publicações podem ser classificadas em grupo, de acordo com seu grau de importância no acervo, dessa forma, é possível determinar quando e quais políticas de controle serão utilizadas para determinado grupo de documentos.
O inventário é uma ferramenta aliada dos bibliotecários que não se esgota jamais, através dela a biblioteca torna-se mais real, esse é um tesouro difícil e trabalhoso para ser lapidado, porém, peça fundamental na gestão de um acervo organizado.
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