sexta-feira, 30 de agosto de 2013

CUBA: uma breve e sucinta visão bibliotecária



Em relação à Cuba e bibliotecas/bibliotecários/cursos de Biblioteconomia.
Por Marielle de Moraes (via facebook)
Em Cuba, a partir da Revolução Cubana foi criada em todas as escolas uma rede de bibliotecas, tentando atender aos objetivos da educação e insistindo na formação e desenvolvimento de uma cultura geral e integral do povo cubano. O desenvolvimento da prática da leitura nas crianças é um componente essencial da educação cubana e necessária para concretizar o que Fidel Castro afirmou na revolução: Vamos fazer de Cuba o país mais culto do mundo. Cuba tem escolas de Biblioteconomia, o dia do bibliotecário se comemora em 7 de junho e tem também associações profissionais. Cuba também tem a Biblioteca Nacional José Martí, o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (com 415 bibliotecas presentes em todos os municípios), o Sistema Nacional de Bibliotecas Escolares, o Sistema Nacional de Bibliotecas Universitárias, o Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica, os Sistemas Especiais de Bibliotecas e vários Centros de Documentação e Informação pelo país. 

Parece que para os críticos da vinda dos médicos ou dos bibliotecários cubanos não importa que nenhuma criança de Cuba tenha que mendigar pelas ruas, nem que a educação seja gratuita e universal em todos os níveis de ensino, assim como a saúde e muito menos que as crianças e jovens de Cuba não atirem uns contra os outros, nem matem seus professores em sala de aula. Não importa que em Cuba se tenha um professor para cada 20 alunos!!!!!!!!!! Nas escolas cubanas. Não importa que eles tenham em sua rede escolar 6 mil bibliotecas escolares, e nem que nessas bibliotecas tenham 50 mil computadores, televisores, incluindo as cerca de 1200 escolas rurais que mesmo sem energia elétrica, Cuba inseriu o sistema de energia SOLAR!!!! Os bibliotecários cubanos fazem provas para exercer a sua profissão, trabalham diariamente em condições adversas que, equiparando é como mandar um bibliotecário ir trabalhar em Buriti no Maranhão, ou em aldeias indígenas do Acre, quem aqui se habilita? Nas leis cubanas, o sujeito que exerce a profissão de bibliotecário sem ser bacharel em Biblioteconomia também sofre as punições da lei. Agora eu pergunto: é à toa que esse povo ultimamente tão maltratado em terras tupiniquins, é um dos mais cultos do planeta???

 Ah, mas as informações são censuradas… A informação em Cuba se difunde pelos 4 canais de TV do estado. Aqui se pode falar de censura e controle governamental. Mas, qual país latinoamericano pode bater no peito e dizer “eu recebo informação verdadeira”? Ou qual país pode dizer que não recebe informação manipulada através de seus canais públicos ou privados. Olhemos a TV brasileira e nossas hiper, mega educativas Rede Globo, Record, Band… Não, elas não trazem notícias sensacionalistas, elas não deixam a realidade do país e a do resto mundo mascaradas, né? 
Marielle de Moraes
Bibliotecária
CRB-3/1064
Doutoranda em Ciência da Informação pela ECA/USP
Mestre em Ciência da Informação pela ECA/USP

Biblioteca Nacional José Martí , em CUBA. 
Escuelas de Bibliotecologia en América Latina

Fonte da imagem: http://commons.wikimedia.org


Fonte da imagem: http://www.artemisaradioweb.icrt.cu/

 Se celebra este día en homenaje al natalicio de Antonio Bachiller y Morales acaecida en el 1812, uno de los más insignes intelectuales cubanos: prolífico periodista, historiador, abogado y bibliógrafo, considerado como el padre de labibliografía cubana..Esta fecha tuvo su origen en 1950 por iniciativa del periodista César García Expósito. leia sobre a história e o trabalho dos bibliotecários em Cuba  AQUI

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