terça-feira, 7 de maio de 2013

Educação na cultura de cassino

Há algumas décadas se falava em sociedade do conhecimento, hoje se defende que devemos ser formados para esquecer o que aprendemos ontem sob o risco da obsolescência.

 

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman decifrou a modernidade líquida: um cenário nada promissor



As pessoas não gostam de pensar. Dá trabalho. Sobretudo quando a exigência de reflexão parece jogar contra tudo que se convencionou considerar como valor: o sucesso, o dinheiro e o poder. Por isso os pensadores estão em baixa, o estudo deixou de ser um bem, a ideia de preparação apenas um atraso à chegada ao mundo das mercadorias e do prazer imediato e com preço na etiqueta.

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman vem, nas últimas décadas, alertando para esse tipo de cenário, a modernidade líquida (que substituiu a modernidade sólida), e para o tipo de homem funcional nesse contexto. Sua extensa obra é um alerta que, embora fundamentado na melhor ciência social, parte sempre do cotidiano e de experiências presentes na vida de todos: o medo que paralisa e nos entope de ansiedade, a fragilidade dos laços amorosos, transformação do homem em mercadoria pela sanha do consumo, o desprestígio da política, a aceitação da injustiça social como um mero dano colateral da globalização.


[...]

Sobre educação e juventude é um livro para todos, já que, mesmo não sendo mais jovens, precisamos voltar à humilde disposição para aprender. Somos responsáveis pela mixórdia em que nos metemos. Mas é sempre mais cômodo colocar a culpa nos outros e apostar numa genérica saída “pela educação”. Qual educação? Como afirmou Paulo Freire, “o educador precisa ser educado”. O que era um acicate contra o conservadorismo talvez mereça hoje ser tomado como uma tarefa saneadora de nossas arrogâncias e certezas combalidas.

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Sobre educação e juventude

Nesse livro contundente, o sociólogo Zygmunt Bauman reflete sobre o destino dos jovens e o papel da educação e do educador na era da modernidade líquida, indicando alguns caminhos. Segundo ele, cabe ao educador fomentar o espírito crítico dos estudantes, fornecendo as condições para viverem em um mundo cada vez mais multifacetado.
 

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