terça-feira, 29 de janeiro de 2013

[tecnologia]Clipping/Jornal DN- Tablet do Google tem vendas iniciadas, Sony lança loja online de conteúdo digital E Impressão 3D ao alcance de todos

Diário do Nordeste - 28.01.2013
Por conta do preço alto no mercado nacional, Importar o aparelho dos Estados Unidos ainda é mais vantajosoO Nexus 7, conhecido como o tablet do Google - produzido em parceria com a Asus - já está à venda no Brasil. O aparelho com tela de sete polegadas chegou ao mercado brasileiro sem fazer muito alarde, sete meses depois de seu lançamento nos Estados Unidos. Um dos principais representantes de uma nova safra de tablets - com tela menor e preço mais baixo - para competir com o iPad da Apple, o Nexus 7 foi lançado no mercado americano pelo preço de US$ 199. No entanto, aqui no Brasil, o dispositivo já pode ser encontrado em sua versão de 16 GB por R$ 1.299, cerca de três vezes o seu valor nos Estados Unidos. Inicialmente, o tablet parece estar disponível apenas na loja Magazine Luiza.

O dispositivo tem como destaque a tela de 7 polegadas com resolução HD (alta definição) e o sistema Android "puro", característica dos aparelhos da linha Nexus

O primeiro tablet do Google utiliza o sistema operacional Android 4.1, tem suporte para Wi-Fi, Bluetooth, NFC (Near Field Communication, recurso de comunicação sem fio, por aproximação), 1 GB de memória RAM e conta ainda com um processador de quatro núcleos (Nvidia Tegra 3 de 1,2 GHz). Além disso, o Nexus 7 vem com uma câmera frontal, de 1,2 MP, e GPS. Nos Estados Unidos, o modelo também pode ser encontrado com 32 GB de espaço interno para armazenamento. Um dos destaques do aparelho é a ótima qualidade de imagem exibida por sua tela LCD IPS de sete polegadas com resolução HD (1280 x 800 pixels).

A categoria de tablets menores é uma das mais populares no Brasil. De acordo com recente levantamento da IDC, são vendidos por aqui cerca de cinco tablets por minuto e metade deles são dispositivos com tela de 7 polegadas. Por este motivo, a chegada do dispositivo ao país neste momento coloca o Google em vantagem sobre os rivais.

Apesar do preço salgado, a empresa conseguiu trazer o Nexus 7 para o Brasil antes do lançamento de seus maiores rivais, o iPad mini, da Apple (com tela de 7,9 polegadas), e, possivelmente, o Kindle Fire, da Amazon (em versões com telas de 7 e 8,9 polegadas).

Com chegada ao mercado internacional em junho do ano passado, o dispositivo que agora chega ao Brasil faz parte da linha de aparelhos Nexus lançados pelo Google em 2012. Além do Nexus 7, a família de dispositivos conta ainda com um tablet de 10 polegadas, o Nexus 10, e um smartphone, Nexus 4, que é fabricado em parceria com a LG.

A linha de dispositivos Nexus se caracteriza por rodar uma versão "limpa" do sistema operacional Android, isto é, sem as alterações geralmente feitas por fabricantes de celulares e operadoras de telefonia.

Alternativas
De acordo com levantamento feito pelo site Techtudo, diante do preço elevado que foi estipulado para o Nexus 7 no Brasil, importar o produto dos Estados Unidos pode ainda ser mais vantajoso. Convertendo o valor do aparelho em reais e somado aos 60% de impostos de importação, seu custo total é equivalente a metade do preço cobrado no Brasil: cerca de R$ 650. Outra opção mais barata também se verifica nos sites de leilões, onde é possível encontrar o aparelho importado por preços em torno de R$ 900.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1227901


Sony lança loja online de conteúdo digital

Diário do Nordeste - 28.01.2013
A Sony anunciou o lançamento de uma nova loja online no Brasil, Estados Unidos, Canadá e México que possibilita aos usuários de suas redes PlayStation Network e da Sony Entertainment Network encontrar e comprar, de uma forma conveniente, jogos, filmes, programas de TV e outros itens pela internet.

Os usuários também podem comprar filmes e séries de TV na loja online e acessá-los em seus aparelhos Sony, como smartphones e tablets

A nova loja online oferece milhões de itens de conteúdo relacionados a jogos - incluindo games, add-ons e temas que os usuários podem baixar, bem como filmes e programas de TV. Para os usuários do console de videogame PlayStation, o conteúdo comprado na nova loja online por computador (Mac e Windows) é adicionado a "Meus Downloads", dentro da PlayStation Store. Quem utiliza a nova rede pode, então, baixar jogos, filmes e programas de TV diretamente para seus sistemas PlayStation 3, PlayStation Vita ou PlayStation Portable (PSP).

Os usuários também podem comprar filmes e programas de TV na loja online usando seus computadores e assisti-los através do aplicativo "Media Go" (apenas para computadores com o sistema Windows) ou telefones inteligentes e tablets da linha Sony Xperia.

O lançamento da loja online segue a recente chegada ao mercado da nova PS Store para o sistema PlayStatiom 3 e faz parte de uma iniciativa da companhia em andamento para redefinir as experiências do usuário com os diversos dispositivos. Sedundo a empresa, a Sony Entertainment Network vai continuar a atualizar a PlayStation Store e a loja online, com novos recursos que melhoram a usabilidade e a conveniência para descobrir, comprar e acessar o conteúdo. Por exemplo, os usuários da nova loja online terão em breve à sua disposição a funcionalidade de recomendação e download remoto automático de conteúdo comprado, bem como de pesquisa em seus telefones inteligentes e tablets.

Carteira virtual
A loja online companhia japonesa se tornou disponível primeiramente na Europa, em dezembro do ano passado. Hoje, a loja online se expande para os Estados Unidos, Canadá, México e Brasil.

A empresa também anunciou recentemente que os detentores de conta da Sony Entertainment Network podem, agora, adicionar fundos a suas carteiras (wallets) através do método de pagamento online PayPal. A "carteira virtual" pode ser usada para comprar jogos, filmes e programas de TV na PS Store, etc.

A nova loja online da Sony pode ser acessada no endereço https://store.sonyentertainmentnetwork.com.


Impressão 3D ao alcance de todos

Diário do Nordeste - 28.01.2013
 
Usuário doméstico tem à sua disposição a possibilidade de modelar e fabricar os próprios utensílios
Imagine um mundo em que você seja capaz de desenhar e produzir, em sua própria casa, a maior parte dos objetos do seu cotidiano. A perna dos seus óculos quebrou? Saiu um novo modelo de tênis? Ou então um boneco de ação para o seu sobrinho aniversariante? Para ter à mão esses utensílios, bastaria modelar a estrutura em um programa especial ou baixá-la da internet e encaminhá-la para uma impressora 3D.

A Form 1, da empresa Formlabs, é destinada a profissionais de design e engenharia

Essa realidade alternativa do "faça você mesmo" não está mais tão distante. Vendo os exemplos de países como Japão e Estados Unidos, onde as impressoras 3D produzem em larga escala desde acessórios de moda a soluções medicinais, o mercado brasileiro dá os primeiros passos no segmento, com a produção de impressoras nacionais e empresas que imprimem, em 3D, o que o cliente desejar.

Impressoras brazucas
A primeira impressora 3D produzida no Brasil chegou ao mercado em junho de 2012. A Cliever CL-1 utiliza um método de impressão chamado modelagem por fusão de material. Neste método, a "tinta" utilizada é um fio de termoplástico, que é derretido e aplicado, camada a camada, para criar objetos em três dimensões. Para isso, o equipamento utiliza software livre, mas também é habilitado para trabalhar com outros programas de modelagem, como SketchUp (que conta com uma versão gratuita) e o AutoCAD.

Pelo fato de ser totalmente fabricada em território nacional, a máquina da Cliever custa R$ 4,5 mil, enquanto aparelhos importados chegam até a US$ 50 mil. O investimento para recarregar os "cartuchos" também não é tão alto: o quilo do termoplástico em forma de filamento tem custo em torno R$ 60.

Outro desenvolvimento brasileiro é a Metamáquina. O projeto buscava disponibilizar impressoras 3D de baixo custo no Brasil. Com investimentos arrecadados através de colaboradores da internet, a primeira Metamáquina teve 30 unidades vendidas. O aparelho usa dois tipos de plástico para imprimir: o ABS - mesmo material presente nas peças de Lego, feito a base de petróleo - e o PLA, matéria-prima de maior qualidade e ainda sustentável, já que é fabricada a base de milho.

A máquina também funciona com hardware aberto e software livre. A segunda versão do equipamento foi aprimorada para ser mais ágil na produção, além de permitir um maior volume de impressão, mais de duas vezes maior que no modelo anterior. O avanço possibilita a criação de peças de até 15cm de altura. A Metamáquina 2 já está em fase de pré-venda online, custando R$ 3,3 mil.

Encomendas online
Se você desejar materializar seus desenhos mas não estiver disposto a investir em um equipamento próprio, o site brasileiro "Imprima 3D" (www.imprima3d.com) facilita sua vida. Nele você pode encomendar a impressão de objetos em três dimensões, que são entregues pelo correio. Os preços variam, a depender do tamanho da peça e do material utilizado para confeccioná-la. Um anel sai por R$ 24,43. Uma capa para iPhone custa por R$ 52,97, enquanto um boneco de 8x8x7,8cm sai por R$ 509,47.

Miniaturas de carros impressas com diferentes tipos de matéria-prima, do plástico rígido à borracha

Ceará conta com equipamento de grande porte
Uma das poucas impressoras 3D de grande porte em operação atualmente no Brasil está em Fortaleza. O equipamento, a Viper Pro, está instalado no laboratório do Grupo de Redes de Computadores, Engenharia de Software e Sistemas (Great) da Universidade Federal do Ceará (UFC), no Campus do Pici.

Em funcionamento desde o final de 2005, a impressora 3D importada utiliza a tecnologia SLA (estereolitografia) para manufatura e prototipagem rápida. O objetivo é produzir peças de alta precisão e com finalização de superfícies, com acabamento refinado. De acordo com o designer Ronaldo Mota, a máquina usa uma resina fotossensível que se aproxima em dureza e resistência ao plástico normal. Para dar forma aos modelos desenhados em software de modelagem, a impressora trabalha por sobreposição com laser de alta potência, "colando" as superfícies feitas primeiro às seguintes.

A máquina Viper Pro, em uso no laboratório da UFC, imprime objetos refinados e de alta precisão, como protótipos de aparelhos celulares Foto: Thiago Gaspar

A impressora está sendo utilizada em pesquisas nas áreas de design, arquitetura, engenharia e saúde. Mota relata um caso de aplicação médica dessa tecnologia, em que "a cirurgia foi realizada em um modelo, antes do paciente". Graças ao acesso a uma tomografia tridimensional do crânio, foi possível imprimir uma réplica exata do órgão para estudo prévio. Demonstrando onde as intervenções cirúrgicas eram necessárias, o modelo 3D permitiu que o paciente fosse cortado uma única vez, em vez de duas ou três, como acontece sem o uso desta tecnologia.

Da casa à miniatura
"Hoje em dia, a aplicação está indo além dos limites", diz Mota, por conta dos dois extremos da inovação na prototipagem rápida: o macro, em que máquinas estão sendo pensadas para montar peças para construir casas ou prédios; e o micro, voltado para nanotecnologia e micro-robôs.

Quanto à produção nacional e o barateamento dos equipamentos, "hoje está mais perto do que nunca de as pessoas terem impressoras 3D em casa", afirma o designer. Mas com ressalvas: tais máquinas não têm "qualidade industrial" e não podem ser usadas para confeccionar peças de maior refino. Porém, para a utilização mais doméstica ou meramente para visualização, as impressoras 3D mais em conta são eficientes. Com uma dessas em casa, "um professor que quiser demonstrar as ligações atômicas, em vez de usar os palitinhos com bolinhas, mostrará um protótipo tridimensional", exemplifica Ronaldo Mota.

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