segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Excelente artigo sobre ciberativismo. "Aaron Swartz Enfrenta Ciberfariseus: O Primeiro Mártir da Ciberguerra"


Começo a escrever aqui enquanto o funeral de Aaron Swartz acontece, na sinagoga central de Highland Park, nos arredores de Chicago, EUA, onde esse gênio da web nasceu há 26 anos. Escrevo, principalmente para quem ainda não conhece esse herói martirizado ou seu legado, pois o desfecho do seu enfrentamento contra forças avassaladoras de um farisaísmo cibernético cada vez mais dominante enquadra momento propicio para refletirmos sobre a dramática encruzilhada na História em que estamos todos vivendo, nesses nossos tempos.
De acordo com sua mãe, o compromisso de Aaron com justiça social era profundo, e definiu sua vida. Vida de programador, escritor, arquivista, organizador político e hacktivista. O ativismo de Aaron contribuiu, ainda adolescente, via RSS-DEV Working Group, na co-autoria da primeira versão do protocolo de sindicalização eletrônica RSS — tecnologia “push” que prolifera a democratização do acesso a informação na web –, e depois, com a ferramenta livre de editoração web.py, com a arquitetura da Open Library, e com a incubação do portal Reddit, que inovou na agregação de notícias que circulam na web, incluindo avaliações de leitores sobre a qualidade das mesmas para classificações automáticas.
Contribuiu ainda com o RDF Core Working Group no W3C (World Wide Web Consortium), escrevendo a especificação RFC 3870, que define esse padrão de acessibilidade, e com a implementação da camada de automação, via meta-tags, das licenças genéricas permissivas para uso em obras autorais cujo autor deseje disponibilizá-la sob uma licença Creative Commons, no início desse movimento que popularizou globalmente a filosofia do Software Livre para outros regimes de produção intelectual. Os líderes desse movimento ele conhecera ao vencer, com idade de 13 anos, o concurso ArsDigita Prize, que premiou o melhor criador de “websites não-comerciais, úteis, educacionais e colaborativos.”
Mas foram compromissos mais sérios que deram causa a seu enfrentamento com ciberfariseus. Ao invés de buscar, na esfera socio-econômica, o sucesso milionário que seu visionário gênio computacional permitiria, Aaron dedicou-se quase integralmente, na esfera político-acadêmica, a despertar consciências cidadãs e humanistas para o extremo perigo de certas conexões entre sorrateiros e soberbos interesses, viabilizadas pela mediação cibernética. Tal dedicação projetou-o como membro do Centro de Ética da Universidade de Harvard, fundador da ONG Demand Progress, e ativista dos grupos internacionais Rootstrikers e Avaaz. LER ARTIGO NA ÍNTEGRA AQUI
FONTE:  http://www.trezentos.blog.br/

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