Em entrevista à CH
On-line, Rogério Meneghini, um dos criadores do Scielo, maior indexador
de periódicos de acesso aberto da América Latina, fala sobre os
entraves vividos pelas revistas científicas brasileiras e as
perspectivas de transformação do sistema editorial.
Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br/
Por: Sofia Moutinho/ Ciência Hoje On-line*
Publicado em 20/09/2012
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Atualizado em 25/09/2012
Há 15 anos, o bioquímico Rogério Meneghini e seu colega Abel Packer criaram o Scielo
(Scientific Electronic Library Online), indexador de periódicos
científicos que deu abrigo a centenas de publicações nacionais de
acesso aberto, que antes ficavam dispersas e invisíveis à comunidade
científica em geral. Hoje, o projeto reúne e dá selo de qualidade a
1.087 periódicos nacionais e internacionais e tem seu modelo adotado em
outros 12 países. Muitos pesquisadores são da opinião de que a
iniciativa foi fundamental para fortalecer e dar mais visibilidade para
a pesquisa feita no Brasil.
Mas, passados os anos e as conquistas citadas, os periódicos
nacionais continuam sendo a segunda opção de publicação dos
pesquisadores que querem ver seus trabalhos lidos e citados. Mesmo os
periódicos nacionais de maior visibilidade têm número de citações de
seus artigos e fator de impacto (índice que mede a relevância das
revistas) muito inferiores aos das publicações de áreas correspondentes
de países desenvolvidos. Em entrevista à CH On-line concedida durante o Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias,
Rogério Meneghini comenta essas questões e expõe sua visão sobre o
cenário atual dos periódicos brasileiros. O evento acontece esta semana
em Gramado, no Rio Grande do Sul.
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