Por Hugo Oliveira Pinto e Silva | Publicado:10 de outubro de 2012
A International Federation of Library
Associations and Institutions (IFLA), ou, em português, Federação
Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas, vem,
desde sua fundação, em 1927, contribuindo para a sistematização das
atividades das bibliotecas e demais serviços de informação. A atuação
da IFLA tem contribuído para o desenvolvimento de métodos e processos
de trabalho nessas instituições, assim colaborando com o melhor
intercâmbio global de informações.
É notável seu trabalho no campo das bibliotecas públicas. Há quase
40 anos, em 1973, ela publicou a primeira edição de Standards for
public libraries, que teve efeitos altamente positivos, particularmente
em alguns países em desenvolvimento, que nelas se basearam para
elaborar normas nacionais ou, pelo menos, colocar ao alcance dos
bibliotecários locais alguns princípios e critérios que norteassem seu
trabalho segundo padrões aceitos internacionalmente. Em 1976, no
Brasil, o Instituto Nacional do Livro e a editora Quíron fizeram a
edição em português desse texto com o título de Normas para bibliotecas
públicas.
Em 1986 a IFLA, deixando de lado a vertente normativa, uma vez que
muitas situações, numa grande variedade de países, apresentavam
características difíceis de ajustar a um mesmo padrão, optou por uma
linha de trabalho em que oferecia aos profissionais recomendações,
orientações, diretrizes, que apontassem caminhos e fossem mais
ajustáveis a realidades múltiplas e muito diferentes. Foi assim que a
palavra standards (normas) nos títulos dessas publicações cedeu lugar a
guidelines (diretrizes). Nesse ano de 1986 surgiu a publicação IFLA
Guidelines for public libraries, no lugar das Standards for public
libraries, de 1973.
Nova mudança, mas sem abandonar o foco na decisão de oferecer
diretrizes, ocorreu em 2001, com o aparecimento da primeira edição do
que passava a ser uma nova publicação: The public library service: the
IFLA/UNESCO guidelines for development.
O livro que o leitor tem agora em mãos é a tradução da segunda
edição da obra acima, cujo original foi publicado em 2010. Estas
diretrizes destinam-se a fornecer aos profissionais de biblioteconomia
orientação para a implantação e desenvolvimento das atividades das
bibliotecas públicas. Ajudam na prestação de melhores serviços, na
formação de acervos adequados e na oferta de formatos acessíveis no
contexto e em face das necessidades das comunidades a serem atendidas.
Neste empolgante e complexo mundo da informação é importante que os
profissionais que promovem a busca de conhecimentos, informações e as
criações da imaginação sejam bem-sucedidos. Este é um dos principais
objetivos destas diretrizes da IFLA.
Christie Koontz é professora do College of Communication and
Information da Florida State University (EUA) e tem colaborado com a
IFLA, da qual recebeu em 2011, o Scroll of Appreciation por serviços
prestados a essa instituição.
Barbara Gubbin é diretora da Jacksonville Public Library, de
Jacksonville, FLA (EUA). É membro da comissão permanente da seção de
bibliotecas públicas da IFLA.
A International Federation of Library
Associations and Institutions (IFLA), ou, em português, Federação
Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas, vem,
desde sua fundação, em 1927, contribuindo para a sistematização das
atividades das bibliotecas e demais serviços de informação. A atuação
da IFLA tem contribuído para o desenvolvimento de métodos e processos
de trabalho nessas instituições, assim colaborando com o melhor
intercâmbio global de informações.
É notável seu trabalho no campo das bibliotecas públicas. Há quase
40 anos, em 1973, ela publicou a primeira edição de Standards for
public libraries, que teve efeitos altamente positivos, particularmente
em alguns países em desenvolvimento, que nelas se basearam para
elaborar normas nacionais ou, pelo menos, colocar ao alcance dos
bibliotecários locais alguns princípios e critérios que norteassem seu
trabalho segundo padrões aceitos internacionalmente. Em 1976, no
Brasil, o Instituto Nacional do Livro e a editora Quíron fizeram a
edição em português desse texto com o título de Normas para bibliotecas
públicas.
Em 1986 a IFLA, deixando de lado a vertente normativa, uma vez que
muitas situações, numa grande variedade de países, apresentavam
características difíceis de ajustar a um mesmo padrão, optou por uma
linha de trabalho em que oferecia aos profissionais recomendações,
orientações, diretrizes, que apontassem caminhos e fossem mais
ajustáveis a realidades múltiplas e muito diferentes. Foi assim que a
palavra standards (normas) nos títulos dessas publicações cedeu lugar a
guidelines (diretrizes). Nesse ano de 1986 surgiu a publicação IFLA
Guidelines for public libraries, no lugar das Standards for public
libraries, de 1973.
Nova mudança, mas sem abandonar o foco na decisão de oferecer
diretrizes, ocorreu em 2001, com o aparecimento da primeira edição do
que passava a ser uma nova publicação: The public library service: the
IFLA/UNESCO guidelines for development.
O livro que o leitor tem agora em mãos é a tradução da segunda
edição da obra acima, cujo original foi publicado em 2010. Estas
diretrizes destinam-se a fornecer aos profissionais de biblioteconomia
orientação para a implantação e desenvolvimento das atividades das
bibliotecas públicas. Ajudam na prestação de melhores serviços, na
formação de acervos adequados e na oferta de formatos acessíveis no
contexto e em face das necessidades das comunidades a serem atendidas.
Neste empolgante e complexo mundo da informação é importante que os
profissionais que promovem a busca de conhecimentos, informações e as
criações da imaginação sejam bem-sucedidos. Este é um dos principais
objetivos destas diretrizes da IFLA.
Christie Koontz é professora do College of Communication and
Information da Florida State University (EUA) e tem colaborado com a
IFLA, da qual recebeu em 2011, o Scroll of Appreciation por serviços
prestados a essa instituição.
Barbara Gubbin é diretora da Jacksonville Public Library, de
Jacksonville, FLA (EUA). É membro da comissão permanente da seção de
bibliotecas públicas da IFLA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário