Segundo o diretor da cadeira das Américas da Sorbonne, Guillermo Hillcoat, estabelecer uma parceria direta com o país faz parte da estratégia de aproximação da instituição com mercados emergentes. Contexto no qual o Brasil se destaca por seu desempenho durante a crise. "Vivemos um momento de mudanças na economia, o que coloca o país em uma posição importante", explica.
Para Hillcoat, a crise global e a demanda por qualificação profissional no Brasil, tornam o momento oportuno para concretizar esse tipo de projeto de dupla diplomação - além do diploma da PUC, o aluno graduado receberá o certificado de Master 2 Recherche Economie de La Mondialisation, pela Paris I Pathéon Sorbonne.
A Sorbonne já tem esse modelo de mestrado com a Universidade de Fudan, na China. No país, a instituição possui convênio com outras faculdades, mas para intercâmbios de alunos.
O novo mestrado será oferecido uma vez por ano, em São Paulo, com turmas de 35 alunos. O processo seletivo, que começa em outubro, passa por análise de currículo, testes de proficiência e prova escrita. Durante o primeiro ano, as aulas serão ministradas por professores da PUC. Já no segundo ano, 16 professores da Sorbonne ficarão responsáveis pelas turmas, participando, também, da fase de orientação dos trabalhos de conclusão de curso. Metade do programa será em inglês, o que demanda dos candidatos a comprovação de proficiência na língua estrangeira.
"A importância estratégica dessa parceria, para além do intercâmbio cultural e acadêmico, é a formação de um profissional com habilidades diferenciadas, atendendo às demandas de um mercado empresarial globalizado", diz o reitor da PUC-SP, Dirceu de Mello.
Fonte: Valor Econômico
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