Ana Wanessa Bastos
O ambiente digital delimita um novo panorama para a comunicação, a cultura, a economia e a política.
(Bandeira,2005)
No presente texto discorrerei sobre alguns os assuntos abordados em sala de aula, maio de 2012, durante a disciplina ministrada pelo professor Dr. Tadeu Feitosa, Mídias de Acesso, na Especialização Tecnologias Aplicadas ao Tratamento, Recuperação e Gestão da Informação pelo DECINF/UFC. Trabalharei os textos propostos pelo professor para leitura e discussão em sala. Abordarei os autores: Bandeira, Cipriani, Maffesoli e Ramalho.
É fato que as mídias sociais estão alterando, de forma irreversível, as relações entre as empresas e os consumidores. Na obra Mídias sociais na prática, Ramalho (2010) mostra ao leitor a importância das mídias sociais na vida das pessoas e, principalmente, na vida das empresas.
Nesse mesmo sentido, Cipriani (2011), na sua obra Estratégia em mídiasociais: como romper o paradoxo das redes sociais e tornar aconcorrência irrelevante. O autor discorre sobre a necessidade da empresa contemporânea de se integrar às mídias sociais, perante o amadurecimento do mercado digital. Mostra que para investir em redes sociais é necessário conhecer os tipos de mídias e as ferramentas sociais com o intuito de usar e tirar proveito delas.
O termo usar utilizado no parágrafo acima, por Cipriani (2011), é trabalhado no víeis mercadológico - usar para vender. Sendo assim, este uso vai depender do Know How que as empresas possuem para utilizar as redes sociais. Já na obra de Ramalho (2010), Tipos de mídias e ferramentas sociais, o autor apresenta as mídias sociais e como usar e tirar proveito delas, utilizando o termo usar no víeis da publicidade e do marketing.
Com o intuito de se fazer negócios e expandir o seu networking, a empresa contemporânea possui a necessidade de arrumar novas formas de divulgação comercial. Ramalho (2010) discorre sobre “como ganhar dinheiro com redes sociais, blogs e, porque não dizer, banners na internet?". Apresenta algumas ferramentas sociais da Internet.
No que se refere a economia em rede, ser encontrado e encontrar pessoas e empresas com afinidades são os grandes desafios das mídias sociais. A exemplo, Ramalho (2010) cita a Linkedin , uma rede social que é construída em torno de relacionamentos profissionais. Já, se um marqueteiro ver as mídias sociais como apenas mais uma opção na sua estratégia de marketing, a exemplo, apresenta o podcast como uma excelente alternativa de modelo comercial de divulgação de marca, produto ou serviço.
Entramos nos seguintes questionamentos: Mas afinal, usar as mídias sociais para quê? Para atingir o quê (que objetivo)? e como atingir alguém (os clientes) através das mídias sociais? Pensar no acesso às mídias é pensar no uso e no uso pragmático – aquele uso de acesso rápido e instantâneo. Mas usar compreendendo o contexto de uso.
De acordo com Bandeira (2005):
O domínio da informação será fundamental para a composição da riqueza na sociedade contemporânea, embora seu processamento esteja aquém da capacidade dos indivíduos, continuamente submetidos à rapidez e ao excesso de informações. A instantaneidade da comunicação, a flexibilidade dos fluxos de informação e a sua descentralização vão caracterizar, de formas distinta e singular, as redes globais de comunicação. O ambiente digital será o espaço de profundas modificações para as sociedades.
Para uma determinada empresa entrar no mercado de economia de rede, é importante pensar estrategicamente, ou seja, pensar no planejamento de mídias atrelado a área da publicidade e do marketing no víeis mercadológico e informacional, estudar - Quais são as mídias que existem? Do que elas são capazes? Quais as suas possibilidades de uso para se entender quem pode usar, quando, como, onde e por quê?
As empresas contemporâneas ainda vêem as mídias sociais na Internet meramente como uma mídia, e não uma plataforma de relacionamento, diálogo, conversação com o mercado. É o que Cipriani (2011) chama de "paradoxo das mídias sociais". Nesse sentido, Ramalho (2011) afirma que “não dar a devida importância a elas, principalmente agora que estão se formando, é assinar um atestado de falência das práticas de comunicação de sua empresa.”
É notório que as mídias sociais trouxeram possibilidades, oportunidades de negócio àqueles que tiveram visão e souberam explorá-las com inovação ou presteza.
Uma empresa pode existir desconectada ?
Contudo, é necessário entender a comunicação para a bom uso das mídias sociais na Internet, pois podemos entender tudo de tecnologias, porém se não entendemos de comunicação iremos falhar ao utilizar as mídias sociais. De acordo com Maffesoli (2003) “A comunicação é a cola do mundo pós-moderno.”
São os exemplos mais populares de redes sociais:
Recuperação da Imagem: http://www.google.com.br/imgres
Fonte da Imagem: http://www.accg.com.br/?attachment_id=2898
Economia de rede – mídias sociais na Internet – empresas
“Com a economia em rede as empresas devem buscar investir em redes sociais e inovar com novas formas de interação com seus clientes.” (Cipriani, 2011)
"Minha empresa deve estar onde o povo está.” (anônimo)
BANDEIRA, Messias Guimarães. A assimetria tecnológica e a nova economia na sociedade global da informação. Revista FAMECOS. Porto Alegre, n. 26. abril 2005.
CIPRIANI, Fábio. Estratégia em mídias sociais: como romper o paradoxo das redes sociais e tornar a concorrência irrelevante. Rio de Janeiro; São Paulo: Elsevier, Deloitte, 2011.
RAMALHO, José Antonio. Tipos de mídias e ferramentas sociais. Elsevier, 2010. Cáp. 4 pág. 77 a 103. In: RAMALHO, José Antonio. Mídias sociais na prática. Elsevier, 2010.
RAMALHO, José Antonio. Social Corp, o uso coorporativo das redes sociais. Elsevier, 2010 Cáp. 7 pág. 148 a 165. In: RAMALHO, José Antonio. Mídias sociais na prática. Elsevier, 2010.
A eCMetrics Agência e Consultoria Estratégica de Mídia Social está lançando neste mês de fevereiro um estudo inédito sobre o Perfil dos Brasileiros nas Mídias Sociais.
Pesquisas recentes revelaram que mais de 90% dos internautas brasileiros estão cadastrados ao menos em uma rede social (segundo dados do Ibope, nov/2010), mas como o brasileiro está se comportando diante desta nova realidade? E como isto afeta o relacionamento deles com as empresas/marcas?
São essas as questões que visa responder o estudo inédito sobre Perfil de Usuários de Mídia Social no Brasil, realizado pela eCMetrics. A pesquisa foi realizada em dezembro de 2010 com 2.440 membros do painel online eCGlobalPanel, um dos maiores painéis online de pesquisa da América Latina com mais de 190 mil consumidores brasileiros ativos e mais de 500 mil na América Latina.
“Ainda que a grande maioria das empresas já tenha dado seus primeiros passos nas redes sociais, muitas das grandes marcas no Brasil parecem não ter definido com clareza sua estratégia no segmento de Mídias Sociais. Um dos intuitos deste estudo é servir como ferramenta de suporte para a definição destas estratégias”, afirma Iván Casas, CEO da eCMetrics.
Descobriu-se que, dos internautas brasileiros que estão em canais de mídia social, 16% produz conteúdo, 22% critica ou coleta (reproduz), 36% observa, participa ou cultiva contatos (tipo mais comum) e outros 26% caracterizam-se como fortes consumidores online e brand engagers (consome ou cria mídia social relacionada com marcas, produtos e serviços).
São as mulheres jovens (18-24 anos) que mais produzem conteúdo de mídia social no país e maioria dos que integram o segmento de “consumidores online” estão na faixa etária acima dos 45 anos. Estes e outros resultados podem ser conferidos neste estudo, que avaliou também quais os temas de maior interesse do internauta brasileiro e as iniciativas de empresas/marcas (num universo de 25 segmentos de mercado) pelas quais o brasileiro mais se interessa e está mais propenso a aderir.
Para mais informações, acesse a apresentação disponível no Slideshare com dados mais aprofundados da pesquisa.
Fonte: http://web2engagebrasil.com/2011/02/17/perfil-do-brasileiro-nas-midias-sociais/
DICA DE MATÉRIA!
Perfil dos Brasileiros nas Mídias Sociais
São as mulheres jovens que lideram a criação de conteúdo de mídia social no país, segundo estudo inédito sobre Perfil de Usuários de Mídia Social.A eCMetrics Agência e Consultoria Estratégica de Mídia Social está lançando neste mês de fevereiro um estudo inédito sobre o Perfil dos Brasileiros nas Mídias Sociais.
Pesquisas recentes revelaram que mais de 90% dos internautas brasileiros estão cadastrados ao menos em uma rede social (segundo dados do Ibope, nov/2010), mas como o brasileiro está se comportando diante desta nova realidade? E como isto afeta o relacionamento deles com as empresas/marcas?
São essas as questões que visa responder o estudo inédito sobre Perfil de Usuários de Mídia Social no Brasil, realizado pela eCMetrics. A pesquisa foi realizada em dezembro de 2010 com 2.440 membros do painel online eCGlobalPanel, um dos maiores painéis online de pesquisa da América Latina com mais de 190 mil consumidores brasileiros ativos e mais de 500 mil na América Latina.
“Ainda que a grande maioria das empresas já tenha dado seus primeiros passos nas redes sociais, muitas das grandes marcas no Brasil parecem não ter definido com clareza sua estratégia no segmento de Mídias Sociais. Um dos intuitos deste estudo é servir como ferramenta de suporte para a definição destas estratégias”, afirma Iván Casas, CEO da eCMetrics.
Descobriu-se que, dos internautas brasileiros que estão em canais de mídia social, 16% produz conteúdo, 22% critica ou coleta (reproduz), 36% observa, participa ou cultiva contatos (tipo mais comum) e outros 26% caracterizam-se como fortes consumidores online e brand engagers (consome ou cria mídia social relacionada com marcas, produtos e serviços).
São as mulheres jovens (18-24 anos) que mais produzem conteúdo de mídia social no país e maioria dos que integram o segmento de “consumidores online” estão na faixa etária acima dos 45 anos. Estes e outros resultados podem ser conferidos neste estudo, que avaliou também quais os temas de maior interesse do internauta brasileiro e as iniciativas de empresas/marcas (num universo de 25 segmentos de mercado) pelas quais o brasileiro mais se interessa e está mais propenso a aderir.
Para mais informações, acesse a apresentação disponível no Slideshare com dados mais aprofundados da pesquisa.
Fonte: http://web2engagebrasil.com/2011/02/17/perfil-do-brasileiro-nas-midias-sociais/
DICA DE MATÉRIA!
DICA DE VÍDEOS!
Redes Sociais São Mera Moda?
Community Manager
RedesSociais.br - Um panorama das Redes Sociais no Brasil
Neste vídeo, lançado no evento Internet Sem Limites - Novos formatos novos desafios, o IBOPE Mídia e o IBOPE Nielsen Online apresentam as tendências da internet, das redes sociais e dos vídeos na web.
Para saber mais acesse: www.ibope.com/internetsemlimites
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