Disseminado ...
Caros amig@s,
"Quem decide o que deve ser preservado e/ou destruído? Que sujeitos sociais decidem acerca das demandas do patrimônio cultural e, conseqüentemente, das memórias que este representa? Serão as instâncias do Estado, os seus mecanismos de preservação e seus técnicos, os únicos que devem decidir estes processos? Como superar esta situação de forma a estimular a participação comunitária na gestão e na construção do patrimônio? Como construir uma memória plural, sem buscar posicionamentos ativos e coletivos em relação às políticas públicas e a legislação sobre o patrimônio cultural? Como compreender e estimular iniciativas comunitárias de preservação e construção de memória através do patrimônio?"
Sei que vocês reconhecem este discurso.....rsrsrsrrs! Durante cerca de 9 anos, foram muitas ações...
Estação da Parangaba, árvores do Benfica, museus indígenas e comunitários, mobilizações étnicas indígenas, exposições entre comunidades de pescadores no litoral cearense, educação patrimonial em bairros e favelas de Fortaleza, políticas públicas para a memória e patrimônio, atos, manifestos, panfletos, audiências públicas, notícias em jornais e noticiários, publicações, seminários e encontros, muitos fins-de-semana viajando entre comunidades e outros tantos em bairros da Fortaleza-cidade....
Estação da Parangaba, árvores do Benfica, museus indígenas e comunitários, mobilizações étnicas indígenas, exposições entre comunidades de pescadores no litoral cearense, educação patrimonial em bairros e favelas de Fortaleza, políticas públicas para a memória e patrimônio, atos, manifestos, panfletos, audiências públicas, notícias em jornais e noticiários, publicações, seminários e encontros, muitos fins-de-semana viajando entre comunidades e outros tantos em bairros da Fortaleza-cidade....
O Projeto Historiando está entre os finalistas nacionais do prêmio nacional Rodrigo Mello Franco de Andrade 2011, do IPHAN, na categoria Educação Patrimonial. É uma iniciativa que premia ações e iniciativas realizadas nos estados, onde ocorre uma pré-seleção, relacionadas com patrimônio cultural.
Não vou pedir pra vocês votarem num link eletrônico, porque a decisão é de uma comissão de especialistas da área. A categoria educação patrimonial foi a mais concorrida (18 ações), e tem muitos bons projetos nacionais concorrendo. Entretanto, chegar até aqui já é uma vitória.
Confiram abaixo os selecionados:
Não vou pedir pra vocês votarem num link eletrônico, porque a decisão é de uma comissão de especialistas da área. A categoria educação patrimonial foi a mais concorrida (18 ações), e tem muitos bons projetos nacionais concorrendo. Entretanto, chegar até aqui já é uma vitória.
Confiram abaixo os selecionados:
Como dissemos no dossiê enviado ao Iphan:
"A concepção de uma memória unívoca e homogênea do passado se reflete nas políticas patrimoniais levadas à cabo pelos órgãos oficiais de preservação. Para que as inovações teórico-metodológicas ocorridas no âmbito das ciências sociais, relativas à memória e ao patrimônio, se concretizem através da legislação e de políticas públicas, é necessário o reconhecimento e incentivo do Estado – ao invés de um olhar desconfiado, sem paternalismo ou cooptação, às iniciativas comunitárias de preocupação, administração e gestão do patrimônio/memória locais. Afinal, a res-publica só sé efetiva se a democracia é vivenciada no cotidiano, e a memória, para ser plural, deve contemplar a diversidade de projetos de passado e futuro no presente.
Eis alguns desafios.
"Fizemos e faremos nossa parte. Procuramos, ao longo dos anos de atuação, intervir e contribuir neste processo, acreditando que ainda há um longo caminho a ser percorrido, que só será possível se baseado em diálogo, autonomia e respeito às diferenças. "
"Fizemos e faremos nossa parte. Procuramos, ao longo dos anos de atuação, intervir e contribuir neste processo, acreditando que ainda há um longo caminho a ser percorrido, que só será possível se baseado em diálogo, autonomia e respeito às diferenças. "
Contamos com tod@s vocês, nas trincheiras destas lutas de políticas da memória...
Utopia não sonho, é razão para viver.
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